Vem aí mais um fim de semana prolongado, com forte tradição em passeios e convívios no campo, mas a Câmara Municipal de Loulé, em parceria com a GNR, está a desenvolver uma campanha de sensibilização à população para respeitar as medidas de prevenção para a COVID-19, recomendadas pelas autoridades de saúde.
Depois de ter recebido "diversas reclamações" ao longo da última semana, sonbre a existência de aglomerados de caminhantes e outros visitantes nas zonas do interior do concelho, a Autarquia mostra-se preocupada com as possíveis celebrações do Dia do Trabalhador, a 1 de maio, tradicionalmente realizadas sob forma de piqueniques ou de convívios ao ar livre, nas zonas do interior, perto de ribeiras e fontes.
Alguns presidentes de juntas de freguesia também já expressaram a sua preocupação relativamente aos riscos de ajuntamentos de pessoas em sítios como a Fonte Grande e a Queda do Vigário em Alte, a Fonte da Benémola e a Fonte Filipe em Querença, a Ribeira da Tôr, a Nave do Barão e a Rocha da Pena em Salir, o Poço Esparteiro em Boliqueime e a Fonte da Seiceira no Ameixial, adianta comunicado do Município.
Para salvaguardar a ocorrência deste tipo de encontros, foram colocadas faixas informativas e condicionado o acesso a diversas áreas naturais, para dissuadir possíveis tentativas de festejos.
As autoridades têm alertado as populações para a necessidade de manter os níveis de vigilância e de proteção tidos até agora, "caso contrário todos os sacrifícios e esforços realizados nos últimos tempos pela população poderão ter sido em vão", alerta a edilidade.
Deste modo, apela à população do concelho para adotar "comportamentos responsáveis", prosseguindo com as medidas de proteção individual, tais como o uso de máscara, a lavagem frequente das mãos e o afastamento social. O presidente da Câmara de Loulé, face a esta situação relembra que “O alívio do confinamento dependerá em grande parte da atitude e da responsabilidade das pessoas, pois, vamos entrar agora numa fase em que a chave do sucesso está nas mãos das pessoas e não no Governo. Este poderá sempre dar um passo atrás mas o que se quer é conseguir aos poucos criar uma nova realidade que nos permita retomar, na medida do possível, a atividade económica e assim prevenir a ocorrência de maiores problemas sociais que tanto nos preocupam”.