Em declarações ao Algarve Primeiro, Richard Marques – Comandante Operacional da Proteção Civil de Portimão, confirmou que a autarquia está em processo de compra de uma nova viatura que dará resposta a um maior número de ocorrências pelas suas características específicas.
Sobre este ponto em concreto, o mesmo responsável disse ao nosso jornal que, “a expetativa é ter o veículo antes do período crítico do verão”. Richard Marques explicou que se trata de um veículo multifunções; “vem equipado com um tanque de água, mas que também tem espumífero para fazer espuma, ou seja, tem um duplo agente extintor, é totalmente autónomo, o que quer dizer que podemos deixar aquele tanque por exemplo no Porto de Lagos e ir buscar outro, que o veículo continuará a desempenhar a sua função”.
Segundo o Comandante Operacional, “além de toda essa capacidade e versatilidade, o veículo em si, garante água em edifícios de grande altura, uma vez que tem uma bomba acoplada que debita uma grande quantidade de água por minuto, o que nos garante uma capacidade que até então não tínhamos”.
Comandante Richard Marques
De acordo com o Comandante, “trata-se de um investimento na ordem dos 208 mil euros, e é um equipamento que vem reforçar significativamente a capacidade do Corpo de Bombeiros de Portimão”.
Ainda sobre esta viatura que apresenta um conjunto de funcionalidades, Richard Marques reforçou que, “procuramos que os nossos meios sejam o mais versáteis possível porque hoje em dia não podemos assentar em veículos específicos para cada intervenção. A metodologia e o conceito de operação assenta em equipas multidisciplinares capacitadas para responder. Temos de estar tão preparados para um acidente rodoviário, como para um incêndio urbano ou um incêndio florestal, pelo que os veículos também têm de reunir as mesmas capacidades para responder a várias ocorrências”.
Richard Marques salientou que a corporação debate-se ainda com um outro tipo de necessidade: “o veículo-escada é uma limitação que temos, pelo que já demos conta dessa preocupação à autarquia, mais concretamente à Presidente. A informação já chegou a quem gere os fundos comunitários, e estamos empenhados nessa aquisição que irá servir não só o Município de Portimão, mas se for necessário toda a região. Neste momento, o meio que temos não é adequado para aquilo que é a realidade das torres da Praia da Rocha com cerca de 90 metros de altura, pelo que temos de estar devidamente apetrechados para dar essa resposta adequadamente”, concluiu.