Cultura

Carol apresenta “A Porta” - um álbum com raízes albufeirenses

Foto|D.R (Carol - “Got Talent Portugal”)
Foto|D.R (Carol - “Got Talent Portugal”)  
“A Porta” é o primeiro álbum de Carol, cantora albufeirense que ganhou visibilidade através do programa televisivo “Got Talent Portugal”.

 
Ao Algarve Primeiro, a artista disse tratar-se de uma obra criada «num ano sabático», onde devido à pandemia, foi obrigada a deixar Lisboa onde trabalhava, para regressar à casa da mãe em Albufeira e onde se dedicou a 100% à composição.
 
«Aproveitei o tempo sem trabalho para desenvolver a minha própria música. Pensei em fazer um álbum e assim foi. Fui estimulada por muitas memórias de infância, estive perto e intensamente como já não estava, junto dos meus, com quem cresci, e revivi todas as memórias que me fizeram criar música ligada a estes laços que tenho desde criança».
 
O nome do álbum, “A Porta”, representa a oportunidade, uma «visita à minha intimidade, ao sítio que eu estava. A porta é uma entrada, também uma saída, mas principalmente uma oportunidade de entrar num espaço novo, e de permitimo-nos ver de formas diferentes. Conhecermos um espaço novo em nós».
 
A solitude é um pilar da obra. O estar sozinha criou «um momento de reflexão, mais espiritual, ligado à natureza. Não podendo ir a lado nenhum, passeava em espaços naturais e abertos. Foi tudo estímulo para a minha criatividade».
 
O concerto de lançamento será no próximo dia 1 de julho, às 21:30, no “Cultura à Beira-Mar” na praia dos Olhos de Água, num evento organizado pela Junta de Freguesia de Albufeira e Olhos de Água.
 
Para Carol, é especial apresentar na sua cidade o seu trabalho: «Eu saí de Albufeira aos 19 anos e mostrar o meu trabalho na minha própria cidade vai ser muito giro porque fui obrigada a voltar, meio forçada pelas circunstâncias, mas acabei por fazer das coisas mais bonitas que já fiz na minha vida. Foi realizar um sonho. Este concerto é uma celebração disso mesmo e também um agradecimento, pelas memórias bonitas que tenho em Albufeira», concluiu.
 
Hugo Casaca