No âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2019, o Grupo Parlamentar do PCP questionou a Ministra da Cultura sobre as intervenções no Castelo de Paderne, concelho de Albufeira,(para além da que está a decorrer de conservação e restauro da Taipa Almóada da Torre Albarrã e da Muralha Nascente), designadamente, o prosseguimento das escavações arqueológicas, no Castelo e na colina onde este se situa, o melhoramento dos acessos, a organização do espaço envolvente e a construção de um centro de acolhimento e interpretação.
O PCP refere em nota enviada à comunicação social, que a Secretária de Estado da Cultura, informou que «para o Castelo de Paderne estão previstos 500 mil euros em 2019», mas não especificou a que intervenções concretas se destina o montante.
Na mesma audição, o Grupo Parlamentar do PCP, diz ter questionado a Ministra da Cultura sobre o reforço de recursos humanos na Direção Regional de Cultura do Algarve, cuja resposta, "foi vaga, não permitindo compreender, sequer, se haverá reforço de recursos humanos em 2019".
Dadas estas dúvidas, o PCP informa que remeteu várias questões à Tutela, de modo a perceber o que está previsto para o Castelo de Paderne em termos de investmentos em 2019 e se haverá a contratação de recursos humanos para a Direção Regional de Cultura do Algarve.
Em resposta a Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares, confirmou ao mesmo Grupo Parlamentar, que o investimento global do projeto de "Conservação e Restauro dos Módulos de Taipa Amóada - Torre Albarrã e Muralha Nascente" cifra-se em cerca de 600 mil euros, contando com financiamento do FEDER.
A segunda fase do projeto, com um investimento de 450 mil euros, foi reprogramada para 2019, e é exclusivo para obras, não contemplando escavações arqueológicas ou espaço envolvente.
A mesma Secretaria de Estado, avançou que relativamente à contratação de recursos humanos, em 2018 a Direção Regional de Cultura do Algarve contou com a entrada de dois técnicos superiores e um coordenador técnico, não tendo ocorrido qualquer saída de trabalhadores.
No orçamento para 2019, está também previsto o montante necessário para a contratação de 9 assistentes técnicos e 4 assistentes operacionais.