Município manifesta “um profundo desrespeito para com os algarvios do sotavento”.
Em comunicado, o Município de Castro Marim regista a carta que remeteu ao Ministro das Obras Públicas, com conhecimento do Presidente da República, do Primeiro-Ministro e do Provedor da Justiça, onde questiona o Governo acerca “do porquê” da Infraestruturas de Portugal (IP) não ter permitido ao Município de Castro Marim “a construção provisória da rotunda no cruzamento da Praia Verde e mais tarde autorizar à cadeia de Supermercados ALDI a construção de uma rotunda, também na EN125 a escassas centenas de metros”.
No mesmo documento, a autarquia recorda que, foi há um ano que o Município de Castro Marim viu a decisão revogada pela IP, “depois de já ter emitido parecer favorável” sobre a rotunda neste cruzamento da Praia Verde e com todos os compromissos cumpridos, com material adquirido e com a contratualização da empreitada já efetivada.
A incoerência do “volte-face” foi agora acentuada com a autorização pelo IP da rotunda do ALDI em Altura, “revelando uma dualidade critérios e criando uma situação inverosímil para a qual o Município de Castro Marim exige uma justificação adequada”.
No mesmo comunicado, o Município manifesta também “um profundo desrespeito para com os algarvios do sotavento”, ao continuar o estrangulamento automóvel neste cruzamento, nos meses de verão, onde todos os anos acontecem vários acidentes.
Avança o mesmo documento que, o Município de Castro Marim “continua a responsabilizar o poder central por eventuais acidentes que possam ocorrer naquele perigoso cruzamento”, conclui.