Política

Catarina Martins oficializou núcleo do Bloco de Esquerda de Castro Marim com acusações à autarquia

Foi formalmente oficializado, com a presença da porta-voz nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, o núcleo de Castro Marim do BE.

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Ramiro Gonçalves, um dos promotores do novo núcleo, afirmou que a "constituição do núcleo de Castro Marim é um sinal de esperança para o concelho e para todos os que acreditam numa construção social diferente".
 
O órgão coordenador do recém constituído núcleo é formado com, pelo menos, um representante oriundo de cada uma das freguesias do concelho de Castro Marim: Altura, Castro Marim, Azinhal e Odeleite. 
 
Na sua reunião de formalização, onde participou Catarina Martins e Cecília Honório, foi apresentado o plano de atividades, sendo dirigido para a "urgente intervenção local, onde nestes 16 anos, sob executivos de direita, este concelho estagnou", afirmou Ramiro Gonçalves, apontando para a questão dos investimentos realizados, "pouco compreendidos pela população", denunciando "a falta aos compromissos estabelecidos, por parte do atual executivo, para com, por exemplo, as associações desportivas que, com poucos recursos, promovem a pratica desportiva entre os jovens".
 
"Veja-se o exemplo do Revelim de Santo António, em Castro Marim, do Castelo da Vila ou do Forte de São Sebastião, espaços apenas rentabilizados durante os dias medievais, sendo esquecidos durante todo o resto do ano," afirmam os bloquistas de Castro Marim, denunciando, "o investimento realizado nestes espaços como não estando devidamente rentabilizado no quadro do setor do turismo local nem servindo para a criação de emprego".
 
O BE de Castro Marim, aposta em "ser a voz dos mais jovens, que procuram espaços de lazer, entretenimento e fruição pública na sua própria terra; dos empresários locais que sentem a descriminação nos concursos públicos abertos pela autarquia apenas a empresas convidadas; e dos idosos que vivem num concelho frequentemente esquecido pelos sucessivos governos e abandonados pelos executivos autárquicos", precisou Ramiro Gonçalves, acrescentando: "o Bloco faz falta em Castro Marim! Quer pela defesa da transparência nos órgãos autárquicos, quer por uma democracia mais próxima das populações, e pelo desenvolvimento do concelho com a apresentação de propostas. Seremos críticos sempre que necessário e não deixaremos de apresentar uma alternativa construtiva para os problemas que traremos a público", concluiu.