Estreia amanhã quinta-feira, o ultimo trabalho de Nicolau Breyner, "A Ilha dos Cães" rodado em 2015 por três países (Angola, S.tomé e Portugal).
PUB
Cobra, Garra e Fúria Duques Negros foram os cães algarvios que fazem parte do elenco.
Celso Alves residente em Porches, concelho de Lagoa e treinador do cães, o mais premiado em Portugal, vê agora o seu trabalho chegar ao cinema.
De salientar que o Primeiro-Ministro António Costa e o Presidente da Republica Marcelo Rebelo de Sousa, marcaram presença na ante-estreia do filme no Cinema S.Jorge em Lisboa e não resistiram aos novos atores de quatro patas.
Segundo retrata hoje o "Diário de Notícias", o novo filme de Jorge António será uma oportunidade para nos despedirmos de Nicolau Breyner no cinema e é baseado numa obra literária de Henrique Abranches.
Protagonizado por Miguel Hurst e Ângelo Torres, A Ilha dos Cães é um conto com histórias de um imaginário africano. Angola antes e depois do colonialismo português, em que se viaja de um passado através de uma prisão numa ilha e um presente que aborda o novo capitalismo americano.
Filmada essencialmente com financiamento português e do governo de São Tomé e Príncipe, esta produção tem ainda uma participação reduzida de Angola (esteve para ser uma participação maior, mas a crise financeira em Angola não o permitiu - seria outro filme).
Voltando à essência do filme, Jorge António avançou ao DN, que é explícito quando diz que o filme sem o dinheiro do governo de Angola deixou de ser uma grande produção internacional: "A Ilha dos Cães ganhou uma outra forma. Se calhar, até prefiro o projeto como está hoje.
O realizador, apesar de viver em Luanda, nunca optou pela dupla nacionalidade.