O deputado João Rebelo, cabeça de lista do CDS-PP pelo Distrito de Faro às Legislativas de outubro, questionou a Ministra da Saúde sobre notícias vindas a público que dão conta da falta de acesso a medicamentos no Algarve.
Na pergunta enviada à tutela, João Rebelo questiona Marta Temido se confirma que, em 2018, 48,71% dos utentes algarvios não conseguiu ter acesso à medicação prescrita, por indisponibilidade do medicamento na farmácia, que na região do Algarve só existem 120 farmácias, das quais 6 são postos móveis e 34 estão em risco de encerrar, que medidas concretas já tomou o Governo para assegurar à população algarvia o acesso ao medicamento, se o Governo está em condições de garantir que nenhum utente do Algarve terá de voltar a interromper o seu tratamento, por indisponibilidade dos medicamentos, que medidas estão a ser tomadas para que a região do Algarve seja dotada do número suficiente de farmácias para as necessidades da população e que medidas concretas tem vindo o Governo a tomar para inverter esta situação.
De acordo com parlamentar, baseando-se em notícias vindas recentemente a público, durante o passado mês de julho, "mais de dez medicamentos sem alternativa terapêutica estiveram em rutura de stock nas farmácias portuguesas, o que obrigou muitos doentes a interromperem a terapêutica".
Se à indisponibilidade de medicamentos nas farmácias, for somado o facto de que, na região do Algarve já há menos farmácias por habitante do que a média nacional,"a nossa preocupação agrava-se bastante no que ao acesso ao medicamento, por parte da população algarvia, diz respeito", assinala João Rebelo.
Nesta circunstância o Grupo Parlamentar do CDS-PP, entende ser "da maior urgência obter um esclarecimento por parte do Governo".