Em nota de imprensa, o CDS faz saber que recomendou ao Governo, a adoção e divulgação de procedimentos simplificados para apoio às vitimas dos incêndios de Monchique, Silves, Portimão e Odemira.
O CDS quer ainda que se compile e disponibilize, nos portais eletrónicos do Governo e da Administração Pública, toda a produção legislativa referente aos incêndios florestais de 2018 e tome as medidas necessárias à veiculação da informação aos cidadãos nos seus territórios.
Num projeto de resolução, os deputados do CDS recordam que no grande incêndio de agosto de 2018, arderam cerca de 28.000 hectares de floresta e mato, uma significativa área de culturas agrícolas, nomeadamente pomares e várias casas de habitação, muitas delas totalmente.
Os apoios anunciados e os já disponibilizados pelo Governo, em muitos casos não se adequam à realidade da situação destas populações e não resolvem verdadeiramente os problemas, sustenta o CDS.
A Plataforma Ajuda Monchique (PAM) afirma que existe «um grande número de pessoas que foram gravemente afetadas pelos incêndios e que não se encontram contempladas nos programas de apoios governamentais, em áreas essenciais como no acesso à habitação, água potável, energia, meios de rendimento, entre outros».
Não obstante a disponibilização quer da autarquia, quer dos serviços regionais do Ministério da Agricultura para prestar apoio neste processo, como foi aliás transmitido localmente numa deslocação da Comissão de Agricultura e Mar ao terreno, a população continua a sentir que falta informação oficial, centralizada e acessível sobre as condições dos apoios e da forma de candidatura aos apoios.
Também de acordo com a população, “a ausência de uma metodologia publicada oficialmente com critérios claros e transparentes” tem impedido muitas pessoas afetadas pelos incêndios de acederem a estes mesmos apoios.
Dada a dimensão deste incêndio, o CDS reivindica os mesmos apoios que foram prestados às vítimas de 2017.