Política

CDS quer saber para quando a intervenção na Unidade de Ensino Estruturado do Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António

 
Em nota de imprensa, o CDS faz saber que remeteu algumas questões para o Ministro da Educação, já que “quer saber para quando estão previstas intervenções na referida escola”.

 
As deputadas do CDS-PP Teresa Caeiro, Ana Rita Bessa e Ilda Araújo Novo querem saber “se o Ministério da Educação vai autorizar o financiamento das obras para adequação da Unidade de Ensino Estruturado, ou, pelo menos, a instalação de um ponto de água com lava-louça, a fim de a UEE do Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António poder continuar a desenvolver a autonomia dos jovens e promover a higiene e segurança alimentar na confeção das refeições e, se sim, quando”.
 
De acordo com o partido, “o Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António possui uma Unidade de Ensino Estruturado (UEE) que apoia alunos com perturbação do espectro do autismo e síndroma de Asperger, bem como outras patologias referenciadas pelo Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro, num total de 95 alunos”.
 
A sala disponibilizada “não estava prevista no momento de requalificação da escola pelo que funciona numa sala normal, que não possui as condições necessárias a este tipo de ensino”, sustenta o CDS.
 
Os docentes do Ensino Especial, que desenvolvem com estes alunos atividades e tarefas que lhes sirvam de integração para a vida ativa, tentaram, dentro das suas possibilidades, “tornar a sala o mais funcional possível – ao longo dos últimos três anos montaram uma pequena cozinha com alguns eletrodomésticos, onde orientam os alunos a confecionar refeições”.
 
Tendo em conta a especificidade das tarefas desenvolvidas (tarefas da vida diária que se ligam com hábitos de higiene), estas atividades “necessitam de estruturas específicas, nomeadamente de um ponto de água e de saneamento básico”.
 
Para o CDS-PP, “esta unidade não dispõe de casa de banho adaptada às necessidades destes alunos, sendo que os sanitários mais próximos se situam no lado oposto do corredor onde funciona a UEE”.
 
A agravar a situação “está o facto de a unidade ficar apenas com um docente sempre que algum aluno tenha de ir à casa de banho, uma vez que todos têm de ser acompanhados pelas únicas duas funcionárias afetas à UEE, o que provoca constrangimentos”.
 
Segundo a presidente do Conselho Geral do agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António, citada na mesma nota de imprensa, “no ano letivo de 2018-2019 a escola irá receber mais alunos com estas sintomatologias”. 
 
As deputadas do CDS-PP querem ainda saber se o Ministro da Educação tem conhecimento desta situação e desde quando.