Em duas perguntas enviadas à Ministra do Mar e ao Ministro do Ambiente e da Transição Energética, os deputados do CDS-PP João Rebelo, Teresa Caeiro, Álvaro Castello-Branco, Patrícia Fonseca e Hélder Amaral querem saber quando terão início os trabalhos de dragagem na barra de Lagos.
Da Ministra do Mar, os deputados do CDS-PP dizem em comunicado enviado à comunicação social, que querem saber se confirma que os trabalhos de dragagem da barra de Lagos deveriam ter começado no primeiro trimestre de 2019 e qual o motivo pelo qual ainda nada foi feito até à data. Questionam também a APA – Agência Portuguesa do Ambiente se já emitiu a autorização de dragagem e depósito de materiais dragados e, finalmente, quando terão início os trabalhos de dragagem na barra de Lagos.
Já ao Ministro do Ambiente e da Transição Energética, os deputados do CDS-PP questionaram se a APA já recebeu algum pedido para autorização de dragagem e depósito de materiais dragados na barra de Lagos e, se sim, se já foi dada resposta e quando.
Os parlamentares referem que nos últimos dias, vários órgãos de comunicação têm, de novo, dado conta da situação deficiente da barra de Lagos.
A situação motivou mesmo uma moção de protesto por parte da Autarquia, aprovada por unanimidade, que cujo objetivo é manifestar ao Governo o seu desagrado pela persistência da deficiente situação da barra de Lagos e recomendar a rápida resolução da mesma.
Os deputados centristas alegam que o assoreamento da barra de Lagos "causa graves transtornos aos pescadores residentes, aos operadores marítimo-turísticos e a outras entidades com interesses neste domínio".
O CDS-PP que cita ainda no mesmo comunicado, declarações da Presidente da Câmara Municipal de Lagos, aludindo para o facto do Secretário de Estado das Pescas ter comunicado à Autarquia que o início dos trabalhos de dragagem da barra de Lagos "estaria previsto para o primeiro semestre de 2019, embora condicionados à devida autorização de dragagem e depósito de materiais dragados a emitir pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente".
No entanto, em julho e em plena época balnear, ainda nada foi feito, critica o CDS.
