Política

CDS questiona Governo sobre falta de médicos pediatras na maternidade do Hospital de Portimão

 
Numa pergunta dirigida à Ministra da Saúde, os deputados do CDS-PP João Rebelo, Teresa Caeiro e Isabel Galriça Neto querem saber porque é que, sendo reconhecido pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve que para resolver o problema da falta de médicos pediatras será necessário, eventualmente, recorrer a empresas de prestação de serviços médicos, quais os motivos para que o problema se mantenha, e que medidas foram já tomadas para efetivar estes contratos.

 
Os deputados do CDS-PP questionam se a ministra está em condições de garantir que esta situação não se voltará a repetir e para quando a contratação de especialistas em pediatria para o Hospital de Portimão.
 
Em duas últimas questões, os deputados do CDS-PP querem saber que medidas estão a ser tomadas para garantir que é assegurado o acesso à saúde e a qualidade da prestação de cuidados de saúde a toda a população servida pelo Hospital de Portimão, o que claramente não se está a verificar.
 
O CDS recorda em comunicado, que o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) denunciou o encerramento da maternidade do Hospital de Portimão, entre as 16h30 do dia 7 e as 9h00 do dia 11 de junho, por falta de médicos pediatras que assegurem os cuidados neonatais em presença física.
 
De acordo com o noticiado por vários órgãos de comunicação social nacionais e locais, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) garantiria os iminentes e/ou emergentes, sendo que as outras grávidas seriam encaminhadas para o Hospital de Faro.
 
Durante o período de encerramento, quer as crianças com necessidade de apoio diferenciado quer as parturientes de risco internadas no serviço de Obstetrícia terão sido transferidas para o Hospital de Faro, onde existe uma Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais.
 
O CDS-PP diz encarar estes factos com muita preocupação, considerando ser "absolutamente necessário e prioritário assegurar tanto o acesso à saúde, como a qualidade da prestação de cuidados de saúde à população, o que, neste caso, claramente, não está a acontecer".