A CDU de Silves, em nota de imprensa, faz saber que, "é do domínio público a determinação, vontade e ação do Município de Silves na concretização dos projetos de remodelação e ampliação da EB1 n.º1 de Silves (e da EB1 de Alcantarilha), pressionando as entidades regionais e o governo, levando o assunto à própria Assembleia da República, num trabalho articulado e conjunto com a respetiva Associação de Pais e Encarregados de Educação".
Em resposta ao PS/Silves que esta semana apontou na redes sociais que "urge intervir na EB 1 nº1 de Silves e na EB1 nº 1 de S. Bartolomeu de Messines e de Alcantarilha", a CDU confirma que o Município encontra-se em condições de submeter o projeto a uma candidatura comunitária (CRESC 2020), para financiamento de duas obras, (EB1 n.º1 de Silves e EB1 de S. Bartolomeu de Messines), aguardando que a CCDR Algarve e Governo abram novo concurso a 28 de junho, disponibilizando os meios financeiros necessários.
A CDU sublinha que, "para qualquer pessoa de bom senso e uma boa gestão autárquica, nos investimentos em concreto, é absolutamente indispensável a obtenção de financiamento comunitário para obras de valor extremamente avultado (EB1 de Silves – 1,5 milhão de euros; EB1 de Alcantarilha – 840 mil euros) de cuja responsabilidade, em matéria de Educação, o Governo não se pode demitir".
A CDU de Silves, acusa ainda o PS de não ter estudado a matéria, ao ter referido nas redes sociais, "que o Município contraiu um empréstimo bancário no montante de 6,2 milhões para a execução de várias obras", salientando que é possível incluir "a remodelação da EB1 de Silves", mencionando a dotação em orçamento camarário de verbas repartidas entre 2019 e 2020.
Nesta matéria a Coligação Democrática Unitária, explica que o financiamento bancário aprovado por unanimidade na Câmara e na Assembleia Municipal, foi associado (como determinam as regras) a obras específicas, seis em todo o concelho, não se podendo alterar o seu elenco à posteriori, e questiona se "os dirigentes do PS, sugerindo indevidamente a inclusão da EB 1 de Silves no rol das obras financiadas pelo empréstimo bancário, partem do princípio de que o Governo vai manter de fora as escolas do concelho".