Política

Cecília Honório questionou Ministério da Economia acerca do eventual despedimento coletivo na Litográfica do Sul

A deputada algarvia do Bloco de Esquerda, "exige" saber que esforços serão realizados pelo Governo para a manutenção da empresa e dos seus 44 postos de trabalho, na eventualidade de haver lugar um despedimento coletivo na sequência do processo de insolvência.

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A empresa Litográfica do Sul, sediada há 67 anos em Vila Real de Santo António, encontra-se num momento de incerteza, tanto para a sua continuidade como empresa de referência nacional, como para os seus 44 trabalhadores que anseiam uma resolução para o seu futuro e das suas famílias", acrescenta a deputada, recordando que no passado dia 25 de março, "os trabalhadores da Litográfica do Sul foram confrontados com a afixação do despacho de nomeação do administrador judicial provisório, tendo-lhe sido comunicado dois dias depois, por parte da atual administração da empresa, não haver liquidez financeira para o pagamento dos salários do mês de março e que a administração estava em negociações com um investidor com o objetivo de manter em funcionamento a empresa. Se estas negociações falhassem a empresa encerraria portas e os trabalhadores seriam alvo de um despedimento coletivo".
 
Cecília Honório diz que isto acontece no momento em que a Litográfica do Sul se encontra num Processo Especial de Revitalização (PER), embora, "segundo os trabalhadores e o sindicado, não se vislumbrem quaisquer planos para a viabilidade da empresa, apesar do número de encomendas se aproximar das 90".
 
A parlamentar refere que a situação destes trabalhadores já era incerta desde o início do ano, tendo o assunto sido levado à Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António, que apelou à urgente intervenção da Câmara Municipal e do Governo, no sentido de salvaguardar os postos de trabalho.