Sociedade

Centro Académico Clínico Algarve Biomedical Center vai ajudar a produzir 50 mil zaragatoas por dia

O Gabinete do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior faz saber, em comunicado que, a produção industrial de zaragatoas para testes clínicos para a COVID-19 foi hoje lançada pela empresa Hidrofer S.A., de Famalicão, em colaboração com o Centro Académico Clínico Algarve Biomedical Center, (consórcio estabelecido entre o Centro Hospitalar Universitário do Algarve e a Universidade do Algarve), e o Instituto Superior Técnico com uma produção diária estimada em mais de 50.000 unidades por dia.

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Esta produção vai suprimir as atuais necessidades, sendo o consumo diário atualmente de cerca de 12 mil unidades em todo o país. Refira-se que, as zaragatoas são instrumentos essenciais para a colheita de material biológico destinado à realização dos testes para a despistagem da COVID-19 e o excesso de procura no mercado mundial tem tornado complexa a aquisição das mesmas.
 
De acordo com o mesmo comunicado, o ABC começou por consultar a listagem de materiais que, segundo a Organização Mundial de Saúde, devem ser utilizados nas zaragatoas virais para detetar a COVID-19 e em articulação com a startup Mark 6 Prototyping definiu os materiais indicados para as produzir.
 
Após os testes de validação, “foram estabelecidas com a HIDROFER S.A. as linhas estratégicas para a produção massificada”.
 
A empresa dirigiu a sua produção para a realização de zaragatoas de Dacron, matéria prima mais adequada para detetar a COVID-19, o Instituto Superior Técnico irá realizar a esterilização das zaragatoas e o ABC produz e disponibiliza o líquido de transporte necessário para colocar a zaragatoa após a sua colheita. A formação desta parceria contou com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, através da Administradora Executiva Elsa Henriques, e contou com a colaboração do Presidente do Conselho Diretivo do ABC, Nuno Marques, e do médico Nuno Mourão do ABC, do Administrador da Hidrofer S.A., Hélder Silva, e do Presidente do IST, Rogério Colaço, através dos Laboratórios de Loures.