O CCCAlgarve, o primeiro do país a ser lançado (em maio do ano passado), tem como principal missão desenvolver a capacidade de resposta e resiliência às ameaças de cibersegurança no Algarve, através do apoio às entidades públicas e privadas da região na adoção de boas práticas nesta matéria. É financiado pelo programa Next Generation, através do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), resulta de um consórcio entre a Universidade do Algarve, o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve e a AMAL, e está integrado no Projeto C-Network, promovido pelo Gabinete Nacional de Segurança / Centro Nacional de Cibersegurança.
De acordo com nota da AMAL, enviada ao Algarve Primeiro, a sessão contou com a participação do Vice-Reitor da Ualg, João Rodrigues, do primeiro Secretário da AMAL, Joaquim Brandão Pires, e de Eugénia Narciso, chefe de equipa multidisciplinar da DGEstE-DSRAI. A apresentação do Centro ficou a cargo de Júlio Fernandes, da UAlg.
No seguimento das apresentações que já decorreram sobre este projeto (destinadas a empresários, representantes dos municípios e juntas de freguesia do Algarve) foi a vez de dar a conhecer aos Agrupamentos Escolares e escolas não agrupadas as principais linhas de ação do CCCAlgarve. Pretende-se reforçar a capacidade de defesa e resiliência digital das escolas da região face aos desafios crescentes na segurança digital, lê-se na nota enviada ao nosso jornal.
Aquando do arranque do CCCAlgarve, ficou prevista a criação de mais 7 centros no país, onde se pretende garantir a proximidade a entidades da administração pública e a PME´s em temas no âmbito da cibersegurança e apoiar a transformação digital das organizações sob o ponto de vista da cibersegurança, em várias frentes: capacitação, preparação de processos, obtenção de financiamento e operação diária, sem se substituir à indústria. Prevê-se que estes centros venham garantir apoio a cerca de 2000 entidades até março de 2026, destaca a AMAL.