Sociedade

Centro de Medicina e Reabilitação do Sul vai manter-se PPP

O Centro de Medicina e Reabilitação do Sul (CMR Sul), sediado em São Brás de Alportel, vai manter o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) e vai receber 8,23 milhões de euros até dezembro de 2014, decidiu o Conselho de Ministros.

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O último Conselho de Ministros autorizou a Administração Regional de Saúde do Algarve a realizar uma despesa de "8,23 milhões de euros" para prorrogar o contrato de gestão do Centro de Medicina e Reabilitação do Sul (CMR Sul), até 31 de dezembro de 2014, pois a atual gestão caduca no próximo dia 26 deste mês. 
 
Fonte do Ministério da Saúde confirmou à agência Lusa que o CMR Sul ia continuar a ter o modelo de PPP, mas que se estava a promover um estudo e lançamento de uma nova parceria “ao abrigo do novo enquadramento legal previsto para as PPP”. 
 
Este equipamento, semelhante ao de Alcoitão, mas localizado em São Brás de Alportel, tem 54 camas, destina-se ao tratamento de doentes em regime de internamento com lesões medulares, traumatismos cranioencefálicos e acidentes vasculares cerebrais e tem como área geográfica de influência direta os distritos de Beja e de Faro. 
 
A despesa de 8,23 milhões de euros serve para dilatar o contrato de gestão do grupo Galilei Saúde até 31 de dezembro de 2014, e significa uma redução de "aproximadamente 10% dos encargos para o Serviço Nacional de Saúde”, lê-se ainda no comunicado do Conselho de Ministros. 
 
A atual gestão do CMR Sul, no Algarve, é feita pela Galilei, grupo que sucedeu à SLN, ex-dona do BPN, tendo o Estado ajustado um pagamento de 43,6 milhões de euros para os sete anos de gestão, que caducam este mês. 
 
A decisão de prorrogar a PPP permite concluir “o procedimento de concurso, o que, do ponto de vista operacional, funcional, económico-financeiro e de prossecução do interesse público se apresenta como a solução mais adequada”, refere o mesmo comunicado. 
 
A solução de prorrogar o contrato de gestão por mais de um ano serve para salvaguardar a população integrada na área geográfica de influência e demais utentes de “qualquer interrupção, quantitativa e qualitativa, das prestações de saúde de medicina física e de reabilitação após o termo do contrato de gestão em vigor, explica o Ministério da Saúde.
 
Algarve Primeiro:Lusa