Na sequência da notícia da Delegação Regional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, sobre a existência de um surto de tuberculose na unidade de Portimão do Centro Hospitalar do Algarve, associando o risco dos trabalhadores ao encerramento de um quarto de pressão negativa, supostamente existente anteriormente no Serviço de Urgência do referido hospital, nota do CHAlgarve, confirma que “tal notícia é falsa e caluniosa” acusando o responsável local do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Nuno Manjua, de ter proferido afirmações, “por ignorância ou má-fé”.
Deste modo o Conselho de Administração do CHAlgarve esclarece, que não existe nem nunca existiu qualquer quarto de pressão negativa na unidade hospitalar de Portimão, e refere que o CHAlgarve possui três quartos de pressão negativa adequados ao internamento de doentes com patologia respiratória em fase contagiosa todos na unidade de Faro.
Dois destes quartos estão no âmbito do Serviço de Pneumologia e o terceiro, com capacidade para ventilação e hemodiálise, situa-se na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente.
Os doentes do Barlavento Algarvio passaram, na sequência da criação do Centro Hospitalar, a ter acesso, em condições de igualdade, ao que antes já tinham os doentes do Sotavento.
A mesma nota frisa que no Serviço de Urgência da unidade de Portimão existia um quarto sem quaisquer condições, sem qualquer mecanismo de pressão negativa e que por “absoluta” falta de condições, nunca ou muito raramente terá servido para internamento de doentes funcionando, na prática, como armazém de material clínico, tendo sido este o espaço, que a atual Administração transformou “numa excelente sala de triagem de enfermagem”.
Fatos que no entender da Administração do CHAlgarve, “têm obrigatoriamente de ser do conhecimento do Sindicato”, esperando por parte da Direção do SEP “um formal pedido de desculpa”.