O Centro Hospitalar do Algarve ativou hoje mais 18 camas de retaguarda para responder ao pico do inverno, quando se verifica uma maior procura aos serviços hospitalares por parte de doentes com patologias agudas, principalmente do foro respiratório.
Face a um eventual aumento do número de internamentos decorrentes do pico de gripe e de doenças associadas ao frio que se faz sentir, esta medida de carácter transitório permitirar, segundo o CHA, libertar camas para doentes agudos, admitidos nas urgências de Faro e Portimão, transferindo para estas camas de retaguarda, doentes com patologias estabilizadas que têm alta clínica mas que se encontram a aguardar alta social para o domicilio ou para outras estruturas de apoio social.
Neste momento, das 18 novas camas, cinco já se encontram ocupadas por “doentes cuja resposta social não foi conseguida em tempo útil e que estão a ocupar camas necessárias para os doentes agudos que acorrem aos serviços de urgência”, explica Irene Furtado, Diretora do Departamento de Medicina do CHAlgarve, ao qual compete a gestão destes novos espaços de internamento.
A medida pensada pela administração foi agora posta em prática, antecipando e minimizando o impacto do pico gripal, numa medida que exige um esforço suplementar dos profissionais de saúde, como explica Luís Pereira, Diretor do Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos, “manter uma escala de presença médica 24 sob 24 horas exige um esforço acrescido às equipas de saúde do Centro Hospitalar e aos médicos, nomeadamente dos serviços de medicina interna”.
