Foram realizados 179 exames de espirometrias nos Centros de Saúde do Algarve nas primeiras duas semanas do projeto-piloto para diagnóstico precoce e prevenção das Doenças Pulmonares Obstrutivas Crónicas.
Segundo confirma a ARS, é um projeto pioneiro que arrancou no final de dezembro de 2016 com a disponibilização nas unidades de Cuidados de Saúde Primários da Região dos equipamentos necessários para fazerem exames de espirometria à população.
Até final de dezembro de 2016, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Central tinha realizado 30 exames de espirometrias e o ACES Sotavento realizou 11.
Com o início do novo ano, o projeto foi alargado ao ACES Barlavento e o número total mais que triplicou, tendo sido realizados nas duas primeiras semanas de janeiro, 99 exames no ACES Central, 25 no ACES Sotavento e 14 no ACES Barlavento.
De acordo com a Administração Regional de Saúde, este exame ao pulmão, que mede o débito de ar através de um aparelho, encontra-se disponível nas unidades dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) Central (em Faro), do Barlavento (em Portimão) e do Sotavento (em Tavira, VRSA e Alcoutim).
O exame de espirometria é indolor e não invasivo, utilizado em casos em que é necessário verificar se o utente sofre de doenças respiratórias como obstrução dos brônquios.
Para o Presidente do Conselho Diretivo da ARS Algarve, Moura Reis, «a aposta neste projeto pioneiro na região assume um papel essencial no reforço da prevenção e no aumento do diagnóstico precoce da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, assim como, no acesso à prestação de cuidados de saúde de proximidade e a um tratamento adequado e articulado entre os cuidados de saúde primários e cuidados de saúde hospitalares».
De referir que no mesmo âmbito existem atualmente 10 equipas de saúde que realizam consultas de apoio intensivo na cessação tabágica que abrangem toda a região do Algarve, distribuídas pelos 3 ACES, uma equipa em Olhão e duas equipas na unidade hospitalar de Faro do Centro Hospitalar do Algarve, além de equipas de Saúde Escolar e unidades de saúde pública dos ACES da região que trabalham em prol da promoção da saúde e da prevenção do Tabagismo, em meio escolar e na comunidade em geral.
Os utentes atendidos nas consultas de apoio intensivo na cessação tabágica são abrangidos pela dispensa de pagamento de taxas moderadoras, tal como os utentes a quem são realizadas espirometrias.
Algarve Primeiro