O CHAlgarve desmentiu em comunicado, notícias veiculadas em diversos órgãos de comunicação social, dando conta da falta de recursos humanos para assegurar a urgência no serviço de neurocirurgia, neste fim-de-semana prolongado.
Segundo o mesmo comunicado a escala proposta e validada pela Diretora do Serviço de Neurocirurgia, não acautelava, a resposta à urgência nesta especialidade.
Pelo que tendo conhecimento deste facto, o Conselho de Administração, em colaboração com a ARS Algarve, diligenciou no sentido de colmatar esta lacuna, tendo assegurada a resposta médica que permitirá garantir o funcionamento da neurocirurgia na região.
A unidade de saúde reafirma que não se confirma a falta neurocirurgiões na urgência do CHAlgarve, como foi “mediaticamente” avançado, garantindo a assistência desta especialidade durante este fim de semana alargado.
O Conselho de Administração e a ARS Algarve, com apoio da Tutela, diz ter vindo de forma continuada, a desenvolver contactos com centros hospitalares do país e também com empresas e prestadores médicos para contratar recursos humanos que permitam fazer face às carências das especialidades assinaladas.
O comunicado do CHAlgarve, ressalva que a Administração tem vindo a trabalhar para a tomada de decisões que permitam potenciar a utilização dos recursos humanos existentes, designadamente na área cirúrgica, o que originou já um despacho do Secretário de Estado da Saúde a autorizar o incremento desta atividade de produção adicional, despacho que para além de permitir dar uma melhor resposta às situações médicas e cirúrgicas urgentes, permite ainda que os anestesistas integrem equipas cirúrgicas em regime pós laboral, potenciando a utilização dos cirurgiões disponíveis e que sem este recurso não podiam ser utilizados por falta de anestesistas.
A mesma nota do CHAlgarve, diz ser “incompreensível e inaceitável a atitude da líder de um serviço, ainda que cessante, que não hesite em instrumentalizar uma situação de conhecida carência de recursos humanos, contribuindo intencionalmente para agravar o problema através do alarmismo social à população”.