No passado dia 28 de fevereiro, registou-se uma inundação no Palácio da Justiça de Loulé, levando ao encerramento do edifício.
De acordo com informação recolhida pelo PCP, estavam a ser realizadas obras de substituição de telhas de amianto na cobertura do edifício. Apesar dos alertas da Proteção Civil de chuva intensa e risco de inundações, não foram acauteladas as medidas adequadas para proteger o edifício.
Em consequência, registaram-se infiltrações de chuva pela cobertura, inundando diversos pisos do edifício (incluindo o rés-do-chão) e danificando tetos, paredes e soalhos, além de mobiliário e equipamento diverso.
De acordo com o PCP, apesar da colocação de plásticos de proteção, os arquivos terão sido afetados.
Além dos prejuízos materiais, os serviços foram encerrados, com prejuízos para os utentes dos serviços que funcionam no Palácio da Justiça de Loulé.
Numa visita realizada em julho de 2013, uma delegação do PCP já tinha constatado que o edifício do Palácio da Justiça de Loulé tinha problemas estruturais sérios, com o abatimento do piso no rés-do-chão e fendas profundas nas paredes.
Assim, por intermédio do deputado Paulo Sá eleito pelo Algarve, fora dirigidas algumas questões à Ministro da Justiça, nomeadamente como justifica o Governo que, perante os alertas da Proteção Civil não tenham sido acauteladas as medidas adequadas para proteger o Palácio da Justiça, que medidas foram tomadas para minimizar os inconvenientes causados aos utentes, se foram avaliados os prejuízos causados pelas inundações no próprio edifício, no mobiliário e no equipamento e qual o montante global desses prejuízos, se os arquivos foram afetados ou destruídos documentos.
Quanto aos problemas estruturais do edifício (que originaram o abatimento do piso e a existência de profundas fendas nas paredes e tetos do rés-do-chão), cuja existência a delegação do PCP pôde comprovar na sua visita em julho de 2013, pergunta se já foram completamente resolvidos e em caso negativo, quando serão resolvidos.
