O espetáculo tem a duração aproximada de 90 minutos, inclui no final uma conversa/debate com o público e dirige-se a maiores de 12 anos, com um custo associado por pessoa de 5 euros (a lotação é limitada).
Para o próximo dia 27 de outubro, sexta-feira, pelas 21h30, o Cine-Teatro Louletano propõe, em estreia algarvia, o espetáculo “Um mini-museu vivo de memórias do Portugal recente”, da prestigiada companhia lisboeta Teatro do Vestido, o qual se baseia na questão: E se a História recente da sociedade portuguesa fosse relida teatralmente à luz das memórias pessoais (dos anónimos) e dos pequenos objetos?
Partindo dos materiais que são a base da construção do espetáculo “Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas” (que aborda, a partir das memórias das pessoas, a ditadura de 1926-1974, a revolução de 25 de Abril de 1974 e o processo revolucionário de 1974-76), o Teatro do Vestido apresenta agora em Loulé este “Mini-museu vivo de memórias do Portugal recente”, contado jovens e adultos. Nele, são revisitados muitos temas da história recente de Portugal que nem sempre se encontram nos livros do ensino secundário; ou que, mesmo sendo aí abordados, não o são do ponto de vista das memórias pessoais, dos pequenos objetos, clarifica a autarquia sobre a estreia no Cine-Teatro.
O texto, direção e interpretação são de Joana Craveiro, com colaboração criativa de Rosinda Costa e Tânia Guerreiro, desenho de luz de João Cachulo e produção de Cláudia Teixeira, numa coprodução Teatro do Vestido e Centro Cultural de Belém/Fábrica das Artes.
Com este espetáculo o Cine-Teatro Louletano começa um novo ciclo temático de programação de longa duração denominado “Estórias silenciosas” e que consiste na apresentação de propostas performativas interdisciplinares, nas áreas do teatro e performance, que operam uma releitura contemporânea e questionadora sobre a História e a Sociedade (portuguesas e estrangeiras), mas que também interpelam criticamente o público, explorando temas como a identidade, a permanência/mudança, a memória, o tempo, o esquecimento, sempre que possível com uma atenção especial perante a realidade atual em registos diversos que cruzam a História, a Sociologia e as Artes do Palco.