Cultura

Cineteatro Louletano integra projeto CASA de apoio à criação artística

O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, o Cineteatro Louletano, em Loulé, e o Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, criaram um programa de apoio à criação artística, com bolsas de 25 mil euros, cujas candidaturas abriram esta quinta-feira.

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De acordo com informação disponível no 'site' de O Espaço do Tempo, o Projeto CASA, de apoio à criação artística nas Artes Performativas, “integra uma residência de longa duração, bem como as respetivas antestreia, estreia absoluta e subsequente apresentação”.
 
“Cada apoio, no montante de 25 mil euros, inclui uma residência de dez semanas com todas as despesas de estadia e alimentação incluídas”, lê-se no 'site'.
 
O O Espaço do Tempo assegura as primeiras oito semanas de residência, nas quais está incluída a antestreia do projeto. As restantes duas semanas acontecem no Centro Cultural Vila Flor ou no Cineteatro Louletano, onde o projeto será estreado. A criação deverá ainda ser apresentada no equipamento que não acolher o projeto em residência.
 
As candidaturas decorrem até às 23:59 (hora de Lisboa) de 11 de setembro, sendo os resultados divulgados em 22 de setembro.
 
Neste primeiro concurso serão selecionados dois projetos, “a ter lugar em 2023”.
 
O primeiro projeto, “orientado para o teatro e cruzamentos disciplinares, terá estreia nos Festivais Gil Vicente, no Centro Cultural Vila Flor, entre 01 e 10 de junho” de 2023.
 
O segundo projeto selecionado, “na área da dança e cruzamentos disciplinares, terá estreia no Cineteatro Louletano, no âmbito da abertura da temporada, entre 11 e 22 de setembro” de 2023.
 
Os dois projetos serão escolhidos por um júri do qual fazem parte personalidades ligadas às três estruturas culturais que promovem o Projeto CASA: Rui Horta, Pedro Barreiro, Rui Torrinha, Dália Paulo e Paulo Silva.
 
O Projeto CASA “visa contribuir para o desenvolvimento e sustentabilidade dos percursos dos criadores nacionais ou residentes em Portugal”, e “incentivar a experimentação e renovação das linguagens de palco, propondo um processo criativo alicerçado em residências de longa duração dando resposta às necessidades técnicas e de produção dos artistas selecionados”.
 
Lusa