Para o partido, a conquista da presidência da Mesa da Assembleia de Freguesia de Portimão, "representa não apenas uma vitória simbólica, mas uma viragem política de grande relevância no maior concelho do barlavento algarvio, território onde, durante quase meio século, o Partido Socialista manteve, de forma praticamente ininterrupta, o domínio das principais instituições locais".
Em comunicado, o CDS-PP considera que este resultado "reflete o notável desempenho alcançado pela Coligação 'Portimão 2025', liderada por Fábio Zacarias, um jovem de mérito reconhecido que soube reunir uma equipa coesa, dinâmica e qualificada, comprometida com a renovação da vida pública e política local".
A distrital do CDS-PP do Algarve endereça ainda, "um reconhecimento especial a todos os militantes do CDS do concelho de Portimão e, em particular, ao presidente da concelhia, Afonso Lousada, cujo empenho, liderança e sentido de missão foram determinantes para consolidar o espaço político do CDS no concelho".
Os centristas lamentam, contudo, o desfecho da eleição para a presidência da Assembleia Municipal de Portimão, onde o CDS e a Coligação Portimão 2025 apresentaram o nome de José Pedro Caçorino, que ficou comprometida, "devido a uma aliança circunstancial entre o PS e o Chega, que inviabilizou essa escolha, colocando o interesse partidário acima do interesse do concelho", lê-se no comunicado.
Para o CDS, "trata-se de uma manobra que revela, mais uma vez, 'contas de outro rosário', e que apenas reforça a necessidade de uma alternativa política séria, coerente e transparente em Portimão".