Com pouco mais de dois anos de existência, o Andebol Clube de Olhão (ACO), congratula-se pelo crescimento da equipa técnica e do número de atletas, apesar de dois anos desportivos muito complicados, devido à pandemia de Covid-19.
O clube iniciou a atividade desportiva em setembro de 2019 com um treinador, Vítor Jesus, um dos sócios fundadores e ex-atleta da modalidade. Dois anos depois, a equipa técnica está reforçada, com a contratação de Sérgio Cabrita, atleta/treinador e atual Coordenador Técnico do clube, além de André Brito, mestre em Desporto de Recreação pela Universidade do Algarve.
Susana Brito, técnica com vários anos de experiência, é a mais recente contratação, feita a pensar na continuidade do escalão feminino. Segundo o clube, ter uma equipa exclusivamente de meninas foi uma das primeiras apostas, como resposta à lacuna existente no andebol feminino a nível regional e até nacional.
Este investimento nos técnicos só foi possível porque a procura por parte de novos praticantes tem sido significativa. Em 2019, o ACO contava com cerca de 20 atletas nas camadas de formação, dos quais apenas duas meninas, distribuídos por duas equipas. Atualmente, treinam de forma regular 70 atletas, em cinco equipas: Sub-16 masculinos, Sub-14 masculinos, Sub-13 femininos, Manitas e Bambis. Destes, 10 são meninas.
Segundo Sérgio Cabrita, o clube está agora a trabalhar na “implementação de um modelo de formação, em que sejam predominantes a capacidade de entreajuda e de empatia e o discernimento tático”, bem como na captação de novos atletas (masculinos e femininos), com o objetivo de “ter mais escalões a representar a cidade”.
“O clube demonstra imenso orgulho na capacidade dos seus atletas, que se reflete nos resultados do campeonato regional e nas performances desportivas dos escalões”, afirma o responsável técnico.
Em junho, o ACO organizou o II Torneio Hélder Lemos, uma prova de veteranos na qual a equipa olhanense (Masters Andebol Algarve) ficou em primeiro lugar. Os Sub-14 masculinos do ACO conquistaram um honroso 2º lugar.
Refira-se que o ACO teve apenas seis meses de atividade desportiva sem a Covid-19, todo o restante percurso foi ensombrado pela pandemia, com as devidas restrições e constrangimentos a que os clubes desportivos estiveram sujeitos. Mas apesar dos sucessivos confinamentos e das paragens nas competições, os atletas prosseguiram a sua aprendizagem através de um acompanhamento online pelos treinadores, com o apoio das famílias.
Durante o período de interrupção escolar de verão, o clube desenvolveu contactos com diversas entidades para a divulgação da modalidade e celebrou um protocolo de parceria não onerosa com uma associação que assegura atividades em escolas do concelho de Olhão, para angariar novos atletas.
No seu ainda jovem percurso, o ACO conta com o apoio financeiro de patrocinadores privados, mas também de instituições públicas, nomeadamente o Município de Olhão, a Junta de Freguesia de Olhão e a Junta de Freguesia de Pechão.
