No seguimento das eleições autárquicas realizadas em Outubro de 2017, foram instaurados processos disciplinares a alguns militantes do Partido Socialista de Olhão que se candidataram, ou apoiaram publicamente, listas candidatas contra o Partido Socialista.
Nesse sentido, o Partido Socialista de Olhão revela em nota enviada hoje à comunicação social, que "regista com agrado a decisão tomada pela Comissão Regional de Jurisdição comunicada na última reunião da Comissão Política da Federação do PS Algarve ocorrida passado dia 26 de Outubro relativa à conclusão desses processos disciplinares".
De acordo com o mesmo documento enviado à imprensa, Carlos Manso, Alexandre Pereira, Carlos Alberto Mata, Victor Bartolomeu, Cândido Pereira e João Marcelino Estrela, bem como Ana Micaela Custódio, Paula Marreiros Lopes, Alexandra Carmo, Ondina Pacheco e Leonor Lemos foram expulsos do Partido Socialista por "traição aos princípios e estatutos do mesmo", tendo Saúl Neves de Jesus sido suspenso da militância durante um ano.
Os socialistas olhanenses, avançam que o PS "é um partido aberto, livre e democrático, onde todas as pessoas são livres de se inscrever, e como militantes livres de dar a sua opinião e de discordar com as posições tomadas pelo partido, bem como das pessoas escolhidas pelo mesmo para se candidatarem às diferentes eleições que o partido disputa" no entanto," também se espera dos militantes solidariedade para com o partido, sendo claramente assumido que, em caso de discordância, se espera que exista responsabilidade e decoro para, ou não tornar públicas as divergências, ou em última análise em caso de divergências insanáveis que abandonem o partido antes de tomarem posições públicas contra o mesmo".