A população aguarda, os amigos lamentam e a comunidade quer um esclarecimento.
“Não podemos deixar esquecer a morte de Rodrigo Lapa”, afirmam amigos e colegas do jovem que perdeu brutalmente a vida em Portimão.
As autoridades recordam que se trata de um processo que pode demorar seis a oito semanas, tempo “demais” para quem deseja ver o caso esclarecido; para que se faça justiça e que se condenem os culpados.
Na mesma página da rede social, clama-se justiça e pede-se atitude, já que o “silêncio em torno deste caso”, perturba e aumenta o sofrimento.
A página de apoio a Rodrigo Lapa que já conta com mais de 42.000 gostos faz também alusão a uma
petição pública que pretende mudar a lei da extradição entre Portugal e o Brasil.
Recorde-se que, o principal suspeito deste caso é Joaquim Lara Pinto, o padrasto de Rodrigo que terá viajado para o seu país natal no dia em que foi dado o alerta do desaparecimento do jovem de 15 anos.
A mãe, Célia Barreto tem feito parte do processo na qualidade de testemunha, sendo que as suas respostas se revestem de contradições.
A progenitora de Rodrigo já disse que iria viajar para o Brasil com o companheiro, tal como afirmou que a relação terminou por ele querer viajar sem levar o enteado.
Entretanto, a bebé fruto do relacionamento de Célia e Joaquim foi entregue a uma instituição de acolhimento por meio da CPCJ de Lagoa.
Célia Barreto deu um conjunto de entrevistas aos meios de comunicação social, sem que se perceba, pelo menos o senso comum, que tese defende. Por seu turno, nada se sabe de Joaquim Lara Pinto, dado como principal suspeito na morte de Rodrigo Lapa.
São estas e outras questões que este grupo de apoio quer ver respondidas, apuradas as consequências e condenando os culpados.