O Presidente da Câmara Municipal de Lagoa acompanhou a Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e a Secretária de Estado Adjunta, Helena Mesquita Ribeiro, na visita às novas instalações do Juízo do Tribunal de Comércio de Lagoa.
O Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Francisco Martins, disse ser «um orgulho por Lagoa estar a viver um momento histórico não só com a instalação desta unidade de Justiça, contributo importante para o Concelho de Lagoa, como pelo tempo recorde da obra, cumprindo todos os prazos estabelecidos».
O autarca deixou ainda o desafio à responsável da Justiça, para poder ser considerada a transferência da Conservatória de Registo Civil de Lagoa, para o espaço contíguo ao novo tribunal, havendo disponibilidade da Câmara Municipal em criar condições de forma a garantir melhor a sua utilização pública e funcional.
As novas instalações situadas no CEFLA (Centro de Estudos e formação de Lagoa) antiga Escola EB2 Jacinto Correia, requalificadas de base para adaptação do novo espaço de serviços judiciais, englobam duas salas de audiência equipadas com vídeo conferência, 6 gabinetes de magistrado, um balcão+, uma unidade de processos, biblioteca, e zona de arquivos, numa área total de mais de mil metros quadrados.
«Todas as obras de construção civil necessárias para a adequação do edifício às suas novas funções foram asseguradas pela autarquia, incluindo eletricidade, chão, tetos, pinturas», acrescentou o presidente da Câmara.
O novo tribunal dedicado às questões da justiça económica e integrado na comarca de Faro, representa um investimento de 380 mil euros financiados pelo Município, proprietário do edifício, disse Francisco Martins aos jornalistas que acompanhavam a visita.
Por seu lado, a Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem realçou tratar-se de «um exemplo da cooperação virtuosa entre o poder local e o poder central, juntaram-se vontades e sinergias para melhorar os espaços da Justiça», reforçou a governante.
O novo Juízo de Comércio de Lagoa está em funcionamento desde hoje, mas os primeiros julgamentos só terão lugar em setembro, no início do novo ano judicial.