Em resposta à preocupação da Ordem dos Médicos relativamente, ao estado do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, onde foi convocada esta quarta-feira, uma conferência de imprensa, denunciando a falta de pessoal e até de medicamentos, Arminda Lopes, diretora do CMFR, referiu que aquela unidade já perdeu duas certificações, desde que o CMFR, passou para a gestão da ARS-Algarve em Novembro de 2013.
O Conselho Diretivo da ARS Algarve IP, confirmou em comunicado "que não existe qualquer risco de encerramento, nem se verifica a diminuição da qualidade de serviços prestados no Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul" em São Brás de Alportel.
Este organismo público adianta no mesmo comunicado que a avaliação dos utentes face ao serviço que lhes é prestado no Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul é "muito positiva".
A ARS, exemplifica com o Relatório de Inquérito aos Consumidores uSPEQ, relativo ao terceiro trimestre deste ano, no que diz respeito à capacidade de resposta do serviço do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, com 100% dos inquiridos a responderam positivamente com «concordo» e «concordo completamente».
Mais é acrescentado, que os 100% de respostas positivas estavam ligadas a questões importantes como: «No CMRSul obtive de que necessitava, quando necessitava» ou «Existe pessoal suficiente e disponível para responder às minhas necessidades».
O Conselho Diretivo da ARS Algarve IP diz aguardar, a todo o momento, a autorização "excecional" da tutela para proceder a contratações urgentes de profissionais de Saúde para reforçar a equipa já existente no Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, nomeadamente 3 médicos fisiatras, 18 enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes operacionais, assistentes técnicos, psicólogos e técnicos de Farmácia.
A ARS informa ainda que o facto de, neste momento, o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, se deparar com a redução de profissionais em determinadas áreas de atuação, "deve-se aos mecanismos burocráticos que, se por um lado existem para que a transparência e a igualdade de oportunidades se afirmem na Administração Pública Portuguesa, por outro podem dificultar a contratação urgente que muitas vezes é necessária para a resolução de problemas surgidos repentinamente, sobretudo num setor específico e sensível como é o da Saúde", situação que sendo temporária, não põe em causa a qualidade dos serviços prestados.