O Algarve Primeiro falou com António Pinto, o responsável pelo Conservatório de Artes de São Brás de Alportel que se mostra muito satisfeito com este passo que foi dado na localidade, «uma vez que, há muito que trabalhávamos para conseguir concretizar este projeto».
O Conservatório de Artes já abriu portas, após ultrapassadas as barreiras inerentes a este tipo de processos.
Para o diretor da instituição, António Pinto, «começámos a fazer publicidade há uma semana e já contamos com 26 inscrições, o que para nós, é representativo de que estamos no bom caminho e assim queremos continuar».
O Conservatório de Artes de São Brás de Alportel está a funcionar num espaço cedido pela empresa Martins Gago e, neste momento «estamos a desenvolver o processo de autonomia junto do Ministério da Educação».
Com o apoio da Câmara Municipal, o Conservatório funciona com módulos de Teatro e de Dança, com formadores essencialmente de São Brás, «ainda que tenhamos alguns professores de Lisboa que vêm cá ministrar esses cursos».
A iniciativa partiu de António Pinto, Fernando Ponte e de António Correia e de uma série de pessoas «que perceberam a certa altura que precisávamos de um Conservatório que pudesse certificar os miúdos».
Com muito trabalho e dedicação pelo caminho, «conseguimos tornar este espaço numa realidade acessível a todos».
O passo seguinte «é conseguirmos a autonomia pedagógica pelo Ministério da Educação para que possamos seguir em frente; o mais possível e que nos seja permitido».
O Conservatório de Artes de São Brás ministra aulas de piano, violino, violoncelo, instrumentos de sopro, guitarra portuguesa, bem como os cursos de Teatro e Dança que funcionam em módulos, contando com diversos apoios, «temos muita gente a trabalhar connosco para fazer seguir este projeto para a frente», adiantou António Pinto.
Para as famílias com mais dificuldades, «a autarquia presta também apoio para que a frequência dos alunos seja um encargo mais acessível».
Em termos de material, «estamos a contar que, dentro de um mês estejamos dotados do essencial que precisamos para seguir aquilo que pretendemos, e estamos a aguardar essa autonomia da Direção Regional de Educação que é essencial para deixarmos de funcinar em regime livre».
A autarquia de São Brás é uma das principais parceiras, a par de associações locais. A edilidade presta apoio de diversas formas, não só na aquisição de material e de instrumentos, mas também às famílias com menos recursos e que tenham um educando a frequentar o Conservatório.
António Pinto sublinhou que, «estamos todos muito empenhados e a dar o nosso melhor para que o Conservatório seja cada vez mais conhecido e frequentado, como se pretende».