O aumento visa compensar os custos de distribuição mais elevados no interior do país, evitando um acréscimo das tarifas para a população daquelas regiões.
Com esse intuito, os consumidores vão pagar esse aumento que, distribuído ao longo do ano, totaliza 50 cêntimos.
O decreto-lei foi aprovado no último Conselho de Ministros e "altera o regime económico e financeiro dos recursos hídricos".
O comunicado do Ministério do Ambiente adianta que, "a Taxa de Recursos Hídricos (TRH) passa a ter uma componente 'S', cujo valor vai ser integralmente destinado a compensar os maiores custos em que incorrem os sistemas multimunicipais de águas localizados nos territórios de baixa densidade, prevenindo, assim, os aumentos das respetivas tarifas".
O aumento mensal “será de quatro milésimos do euro, pelo que cada família contribuirá com cerca de 50 cêntimos por ano para o apoio aos sistemas do interior", esclarece o mesmo documento.
O custo será assim repartido por todos os consumidores, impedindo que aqueles que moram em zonas menos povoadas tenham que suportar faturas mais altas pelo serviço de distribuição de água.
O abastecimento em alta refere-se à captação, ao tratamento e ao fornecimento de água aos reservatórios dos municípios, enquanto o abastecimento em baixa equivale à rede de distribuição de água dos reservatórios até ao consumidor final.
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