Sociedade

Covid-19: Faro mantém maioria das restrições pelo menos até 18 de maio

A Câmara de Faro vai manter a maioria das restrições impostas à utilização de equipamentos e espaços públicos municipais para minimizar o impacto da propagação da covid-19, pelo menos até 18 de maio, informou hoje o município.

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“Os serviços da autarquia mantêm-se encerrados para atendimento ao público e a funcionar apenas através de correio eletrónico e via telefónica”, refere o município em comunicado, sublinhando que a situação será reavaliada até essa data.
 
Segundo a autarquia, o balcão único Viver Faro deverá reabrir no dia 01 de junho, “em moldes ainda a definir, quando se proceder também à reabertura da Loja do Cidadão”.
 
Também os equipamentos culturais afetos ao município - Teatro das Figuras, Museu Municipal, Galeria Regional, Galeria Trem e Ermida de Santo António do Alto – vão manter-se encerrados.
 
Já a Biblioteca Municipal de Faro, que acolhe, de momento, o posto de coordenação da Proteção Civil Municipal, apesar de se manter encerrada ao público, está num processo de reorganização para que, até ao início da próxima semana, se possa vir a realizar o levantamento e a entrega de livros em modo ‘take-away’.
 
Os espaços desportivos municipais, incluindo o Centro Náutico, mantêm-se igualmente encerrados ao público, podendo, no entanto, “facultar-se a sua utilização apenas a equipas ou atletas federados mediante inscrição prévia e sem possibilidade de utilização dos respetivos balneários ou partilha de equipamentos”.
 
Ainda encerrado, pelo menos até ao dia 18 de maio, permanece o Jardim da Alameda João de Deus, bem como os parques infantis públicos da cidade.
 
Segundo o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, citado na nota, apesar de a situação de calamidade pública ser “uma nova etapa”, mantém-se a “ameaça de um vírus muito contagioso e agressivo, em particular para os idosos e doentes de risco”.
 
“Se, por um lado, iremos retomando lentamente as nossas atividades, é verdade que nada será como dantes no nosso dia-a-dia. Quase tudo muda, mas terá que ser assim e, pela nossa parte, tudo faremos para que o regresso à normalidade se faça sem sobressaltos nem retrocessos”, refere.
 
Lusa