Sociedade

Covid-19:Presidente da ARS Algarve afirma que vamos "ter de saber conviver com a doença"

Em conferência de imprensa esta manhã, no balanço epidemiológico da Covid.19 na região, Paulo Morgado, precisou que dos 20 profissionais de saúde infetados, apenas 2 estão positivos, estando há cerca de 1 mês em recuperação, «são daqueles casos que fogem à regra, demoram a recuperar, situação que tem sido alvo de estudo».

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O Presidente da ARS Algarve, alertou que a doença não vai desaparecer tão cedo, «a própria OMS - Organização Mundial de Saúde, já afirmou que todos os anos teremos ondas de Covid.19, tal como a gripe, por isso vamos ter de saber conviver com a doença», acrescentou.
 
«Só daqui a alguns meses será conhecida a imunidade da doença, depois de estudos conclusivos», assinalou. Quanto a esta fase de desconfinamento, Paulo Morgado fala em riscos, «mas a economia tem mesmo de funcionar». A estratégia agora segundo o mesmo responsável, passa por «detetar precocemente novos casos, isolá-los o mais rápido possível e testar mais pessoas, além do comportamento individual, como o distanciamento, a higiene e a etiqueta respiratória, que continuam a ser fundamentais, conforme os portugueses têm demonstrado», frisou.
 
Nas mesmas declarações foi referido que os Postos de Praia, que todos os anos abrem para dar assistência a banhistas, vão voltar a abrir este ano, mas com regras sanitárias reforçadas, estando previsto um espaço isolado para casos suspeitos de Covid.19.
 
Já o Presidente da AMAL e da Comissão Distrital da Proteção Civil, salientou que o risco é agora maior, nesta fase de desconfinamento, recordando que creches e escolas (11º e 12º anos) reabriram esta segunda-feira, «mas o objetivo é que estes números que conseguimos até hoje, se mantenham».
 
António Pina clarificou que o processo referente à época balnear, será tratado «caso a caso» entre os Municípios, que vão «afinar as propostas» para a abertura das praias a 6 de junho, entre a APA - Agência Portuguesa do Ambiente, Polícia Marítima e os concessionários, na base da informação e sensibilização e não na repressão».
 
Emídio Santos