Alguns hospitais da Área Metropolitana de Lisboa estão em rutura, com enfermarias cheias e unidades de cuidados intensivos praticamente sem camas livres. A situação é aguda no Hospital Beatriz Ângelo em Loures, no Stª Maria em Lisboa e no Garcia de Orta em Almada.
No Algarve, o hospital de campanha que está montado no Portimão Arena e que faz parte da Fase 4 do Plano de Contingência do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), pode receber até 100 doentes. Esta unidade está a admitir doentes não urgentes, sendo um serviço de retaguarda das unidades hospitalares.
Neste momento há 20 doentes internados na estrutura, além dos doentes do Algarve, 3 vieram do Hospital Beatriz Ângelo, 3 do Hospital do Barreiro e 3 do Hospital de Vila Franca de Xira. Na assistência aos doentes estão 4 enfermeiros, 3 assistentes operacionais e 3 médicos, mas fonte do CHUA, confirmou que ultrapassada a barreira das duas dezenas de doentes internados, a assistência será reforçada.
Com uma unidade de doentes críticos (6 camas), a estrutura está devidamente apetrechada com equipamento médico de monitorização, diagnóstico e tratamento, representando um investimento de 200 mil euros por parte da Câmara de Portimão, permitindo à Proteção Civil Municipal responder a outras situações de acidente grave ou catástrofe, como sismos, tsunamis, grandes incêndios ou outros cenários que causem um elevado número de vítimas.
Portugal contabilizou hoje 166 mortes relacionadas com a covid-19 em 24 horas, e 10.947 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), dois novos recordes diários. A região do Algarve registou mais 402 novos casos e 5 óbitos.
