Economia

Covid.19: Município de Portimão volta a apoiar movimento associativo com mais de 970 mil euros

 
A Câmara Municipal de Portimão, assinou ontem, um conjunto de contratos programa de funcionamento e/ou investimento com o movimento associativo local, num valor global de 975.130 euros, previamente aprovado em reunião de câmara no passado dia 7 de julho.

Segundo comunicado do Município, são 96 os contratos em causa, assinados online numa sessão que reuniu a presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, e os dirigentes associativos, "e que visam contribuir para a normalidade possível, ainda em tempos de pandemia, do funcionamento das 89 agremiações contempladas, sete das quais com apoios em mais do que uma área".
 
De acordo com a mesma fonte, a componente cultural conta com 41 contratos, a área desportiva tem 29 contratos e os restantes 26 contratos dizem respeito à componente social, os quais «representam contratos de esperança no futuro, quando a pandemia nos permitir regressar à normalidade, o que não será fácil, porque o grande objetivo da autarquia é que ninguém fique para trás», assinalou Isilda Gomes na reunião virtual.
 
A autarca recordou ainda a assinatura, no ano passado, de contratos programa de funcionamento e de investimento, além dos contratos programa Covid 1, Covid 2 e Covid 3, «especialmente celebrados para que ninguém fechasse as portas.»
 
Ao longo destes dois anos de apoios, por causa da pandemia, a câmara adianta que o movimento associativo foi beneficiado com 634.770 euros na vertente do desporto, 286.216 euros na área social e 902.632 euros no setor da cultura, o que - somado aos apoios excecionais - perfaz 879.620 euros na vertente do desporto, 821.393 euros na área social e 1.041.802 euros no setor da cultura, num total global de 2.742.815 euros.
 
No que toca especificamente a 2021, para o funcionamento do movimento desportivo foram destinados 211.620 euros e 102.100 de investimento, enquanto na área social o funcionamento recebeu 111.550 euros e o investimento 32.410 euros, ao passo que na cultura foram destinados 200.670 euros ao funcionamento 286.030 euros ao investimento.
 
Apesar deste esforço financeiro, Isilda Gomes assegurou que: «se for necessário, cá estaremos para, na medida das disponibilidades autárquicas, continuarmos a apoiar-vos para que possam abrir as portas rapidamente, de forma a mobilizar os associados e a recuperar a moral dos nossos concidadãos».