Depois de conhecida a decisão de exclusão de Portugal do corredor turístico do Reino Unido, a Comissão Política Distrital de Faro do CDS-PP fala de "um sério e duríssimo golpe" na atividade económica da região, que depende em grande medida do turismo, sendo o Reino Unido o principal mercado emissor de turistas que chegam todos os anos ao Algarve.
Os centristas acusam o Governo de "enterrar a cabeça na areia" com o anúncio da lista britânica de destinos seguros, "falhando clamorosamente na diplomacia". O CDS considera que se trata de um "cenário de verdadeira catástrofe" para os algarvios, receando "o pior" nos meses que faltam até ao Outono.
O partido refere que os algarvios precisam "de uma resposta urgente", questionando o Governo sobre a estratégia a adotar para inversão da decisão britânica e que medidas concretas de apoio à economia da região vai aplicar.
O CDS–PP Algarve entende que toda a região deve estar "unida neste momento difícil", apontando ser "indispensável" que AMAL, partidos políticos, sindicatos, associações patronais, Região de Turismo e demais agentes económicos e sociais, consigam congregar-se em torno de um "pacto de recuperação económica", a apresentar ao Governo, que "permita combater o longo inverno económico e social que se avizinha".