Economia

Covid.19:Marcelo considera “importante” que Algarve pudesse regressar ao corredor aéreo com o Reino Unido

Marcelo Rebelo de Sousa visitou hoje o lar de Martim Longo, no concelho de Alcoutim.

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Após a visita ao lar Nossa Senhora da Conceição, em Martim Longo, Marcelo Rebelo de Sousa está a esta hora num jantar com os presidentes de Câmara do Algarve num hotel de Alcoutim, onde espera inteirar-se de como os autarcas pensam reagir ao recente anúncio do Reino Unido de excluir Portugal do corredor aéreo que isenta os viajante de quarentena à chegada a território britânico devido à Covid-19.
 
“Quando tivemos a última reunião havia a esperança que se pudesse prolongar o corredor por mais uma semanas, porque havia marcações, havia reservas e expectativas muito boas para o mês de setembro, para uma série de eventos em outubro, nomeadamente o Masters de Golfe e a Fórmula 1 e, em novembro a prova de motos internacional [MotoGP], mas havia o medo que houvesse uma decisão inglesa desfavorável”, disse o chefe de Estado.
 
Marcelo Rebelo de Sousa realçou que a decisão britânica de retirar Portugal do corredor aéreo verificou-se e aguarda pela reunião com os autarcas “para ver um bocadinho como é que eles medem os efeitos” da decisão.
 
“Porque eu pude ver ainda há dias que o efeito era muito bom de subida do turismo inglês e, agora, eles [autarcas] vão dizer-me quão maus são os efeitos desta decisão britânica”, antecipou, acrescentando que quer “também perceber como vão reagir a isso, o que é que é possível fazer, supondo que não há uma alteração da situação nos próximos tempos”.
 
O Presidente da República considerou que “era importante” haver uma reversão da decisão britânica que permitisse ao Algarve regressar ao corredor aéreo com o Reino Unido, sobretudo porque “já estão vendidos muitos milhares de bilhetes” para as prova de Fórmula 1 e ”já esteva cheia a ocupação hoteleira um pouco por todo o Algarve”.
 
“Vamos ver o que passa, vai depende de duas coisas, da frente diplomática e da evolução da pandemia”, disse, reconhecendo que os dados de infetados divulgados hoje pelas autoridades de saúde portuguesas, acima dos 600, “não é uma boa notícia” porque se registou a um fim de semana, quando os números costumam ser menores do que nos dias de semana.