Nas próximas semanas, de modo direto ou indireto, muitas atividades económicas e sociais no Algarve estão próximo do "lock down" e as limitações de circulação que afetam 7 milhões de cidadãos no país, têm forte repercussão no Algarve.
Segundo a Comissão Política Distrital do PSD Algarve, a região «continua a registar uma destruição brutal de emprego e de empresas». Considera que estas medidas «agravam a situação, eliminam o turismo que já escasseava e agravam as dificuldades de quem presta serviços, da restauração ao comércio».
Os sociais-democratas adiantam em comunicado que as medidas agora implementadas, «poderiam ter sido evitadas ou, pelo menos, menos severas, se o Governo, ao longo dos últimos 8 meses, tivesse preparado o país para uma segunda vaga».
O PSD lamenta que apesar de o Governo comprometer-se, em julho, com um programa específico para o Algarve e o Presidente da República ter afirmado que esse programa era um desígnio nacional, «estamos em novembro e não se conhece o programa que em julho seria apresentado em breve, e nem tem qualquer verba ou inscrição no Orçamento de Estado 2021, que serviria para para ajudar a região a chegar até meados do próximo ano».
O partido teme que esse apoio chegue «quando o Algarve estiver reduzido a um monte de escombros».