Cultura

'CREDO' a nova criação da ArQuente estreia em Loulé

Foto - Filipe Farinha
Foto - Filipe Farinha  
Em palco, três intérpretes, uma bailarina e duas performers, questionam e desafiam as suas crenças.

Com sede em Faro, a ArQuente - Associação Cultural, destaca que a produção CREDO, com direção artística e coreografia de Luís Marrafa e interpretação de Carolina Cantinho, Fúlvia Almeida e Teresa Silva, estreia esta sexta-feira, dia 21 de janeiro, às 21h00, no palco do Cineteatro Louletano.
 
Preparada ao longo de três residências artísticas, que decorreram entre os meses de outubro do ano passado e janeiro deste ano, no Palácio Gama Lobo, em Loulé, a nova criação da associação conta com coprodução do Cineteatro Louletano e do Teatro das Figuras.
 
"Tem sido um enorme prazer trabalhar com o Luís Marrafa. Já há muito tempo que desejávamos trazê-lo de Bruxelas, onde tem a sua própria companhia de dança, para trabalhar connosco. Já o tema surgiu da necessidade de colocarmos em causa um sistema de crenças que nos formata e condiciona, mas que simultaneamente nos traça a personalidade e individualiza", menciona a ArQuente em nota enviada ao Algarve Primeiro.
 
Em género de ensaio aberto, a coreografia é também apresentada no dia 20 de janeiro, às 14h30, numa sessão especial para alunos do Ensino Secundário do Concelho de Loulé.
 
CREDO tem o apoio da Câmara Municipal de Loulé, da Câmara Municipal de Faro e da República Portuguesa – Ministério da Cultura.
 
Com duração de aproximadamente 50 minutos, o espetáculo é indicado para maiores de 12 anos. Os bilhetes, com o valor de 8,00 euros, podem ser adquiridos no Cineteatro Louletano e na BOL.
 
Segundo relata Luís Marrafa, «CREDO ensaia uma resposta ao fenómeno da crença, no qual questões religiosas e hábitos sociais confluem no estabelecimento de noções pessoais de transcendente. Apoiado na banda sonora do filme de terror Suspira, de 2018, e na experiência de vida das três intérpretes, CREDO revela personagens invulgares, feitas de múltiplas personalidades fundidas num só corpo. Os modos e as estruturas da crença, da fé ou do milagre subjazem a uma coreografia que investiga, na expressão dos corpos, a natureza desse sentimento singular que transforma o improvável em algo de absolutamente verdadeiro».