A Delegação de Olhão da Cruz Vermelha Portuguesa faz o acolhimento e apoio à integração de refugiados desde outubro de 2016, sob orientação da sede nacional da instituição.
Ao Algarve Primeiro, a CVP referiu que, até ao momento, já foram apoiadas duas famílias, num total de 6 cidadãos, um deles menor, todos de nacionalidade síria
Este trabalho insere-se no âmbito das medidas de proteção internacional, nomeadamente do programa de reinstalação, que a CVP tem vindo a desenvolver no âmbito do plano de acolhimento e integração para os refugiados, com a duração de 18 meses. Para o efeito, o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) através de um protocolo de cooperação celebrado em novembro de 2018, com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras atribui verbas destinadas ao acolhimento e integração dos beneficiários de proteção internacional.
Ao nosso jornal, a direção da Cruz Vermelha Portuguesa adiantou que, a Delegação de Olhão “assegura as questões relacionadas com a habitação, satisfação de necessidades básicas (alimentação e consumos de água, eletricidade, gás), bem como o apoio no acesso à saúde, segurança social e finanças, acompanhando o agregado em algumas diligências, como, por exemplo, no tratamento de questões no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) ou Instituto de Emprego e Formação Profissional”.
Acrescenta ainda que, todo o processo tem sido acompanhado por uma "Técnica de Acompanhamento Local e supervisionado pela Direção da Delegação", sendo intenção da instituição dar continuidade a estes programas de acolhimento.
