Sociedade

CUVI:Ações anti-portagens na Coelha, Manta Rota e no Pontal

Os motivos para continuar a protestar pela abolição das portagens no Algarve continuam válidas e cada vez mais fortes, pois a região encontra-se "de rastos e já a bater no fundo", refere a Comissão de Utentes da Via do Infante.

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Segundo a Comissão as consequências da imposição das portagens, "encontram-se à vista de todos – centenas de falências e desemprego em massa, acidentes de viação quotidianos na EN 125, trânsito infernal, muito agravado durante o verão, prejuízo ao erário público e aos contribuintes de muitas dezenas de milhões de euros". 
 
A mesma Comissão, diz que recentemente foi declarado pela Estradas de Portugal a requalificação da EN 125 que, "afinal, já não recomeçam em agosto", não só diversas variantes caíram e foram desafetados 150 quilómetros de estrada da concessão Rotas do Algarve Litoral, entre Olhão e Vila Real de Stº António, passando para a Estradas de Portugal, para que nos próximos 10 anos, quase 930 milhões sejam gastos nessas intervenões e na A22.
 
Vão ser construídas as variantes de Faro, Lagos e de São Lourenço-Almancil, ficando as outras variantes previstas de fora, o que representa um elevado prejuízo para o Algarve, assegura a Comissão, e uma quebra muito "grave" do que foi prometido pelo governo.
 
A Comissão de Utentes da Via do Infante, e no âmbito da continuação da luta pela suspensão das portagens na A22, vai levar a efeito diversas ações nos próximos dias, pelo terceiro ano consecutivo: no sábado, dia 9 de agosto, a partir das 20h00, irá ter lugar uma vigília na Aldeia da Coelha, junto à residência de férias do Presidente da República, no domingo, dia 10, irão ocorrer duas ações na Manta Rota – uma a partir das 10h00, junto à residência de férias do 1º Ministro, e uma outra, pelas 16h30, na praia da Manta Rota.
 
A CUVI ressalva que caso não seja recebida pelo 1º ministro, irá estar presente no dia 15 de agosto na Festa do Pontal, em Quarteira, "numa nova tentativa para ser recebida".