O deputado algarvio diz-se solidário com os viveiristas da Ria Formosa que têm sido afetados ao longo dos últimos anos, com períodos de interdição total ou parcial da apanha de bivalves, decretada pelo IPMA, «a qual é total no zona Olhão desde março deste ano».
Segundo Cristovão Norte a interdição em causa «resulta da contaminação das águas por coliformes fecais, aspecto que tem conduzido viveiristas e associações ambientais a assinalar que a poluição se deve aos despejos ilegais e não controlados que saem diretamente da cidade para a Ria Formosa, em diversos pontos, entre os quais o designado Cais T».
Em comunicado o parlamentar social democrata aponta que «é público que o Presidente da Câmara de Olhão justifica os resultados com o funcionamento da anterior ETAR – entretanto desativada, não sendo compreensível que não se apurem responsabilidades, menos ainda que se cometa a injustiça de cobrar a pessoas que estão impedidas de trabalhar e ficar sem o seu ganha-pão».
Os deputados do PSD Cristóvão Norte, Rui Cristina e Ofélia Ramos vão solicitar ao Ministério do Ambiente que seja suspensa a cobrança das taxas de licença dos viveiristas afetados, «as quais nalguns casos são superiores a bem mais de 1000 euros por ano», lê-se no mesmo comunicado.
É também pedida uma investigação independente para apurar as causas destes focos de poluição, para obrigar os responsáveis a eliminá-los.
