Política

Deputado Rui Cristina lamenta que Hospital de Faro tenha estado sem TAC

 
O deputado algarvio do PSD, afirma em comunicado que é com «a maior preocupação» que registou as anomalias ocorridas no fim de semana de 28 e 29 de dezembro, no Hospital de Faro, onde a avaria do único aparelho de Tomografia Axial Computorizada (TAC) existente, privou os médicos de utilizar «este importante meio de diagnóstico», obrigando à deslocação de doentes, «mesmo em casos urgentes», para unidades de saúde privadas, para a realização dos exames necessários.

 
Rui Cristina, que é também vice presidente da Comissão de Saúde da Assembleia da República, exige «medidas imediatas para colmatar a situação, de forma a evitar situações irreversíveis».
 
Para o parlamentar, «é incompreensível e demonstra uma gestão danosa, existir um único aparelho TAC no maior hospital do Algarve».
 
A funcionar há mais de 10 anos, nos Serviços de Imagiologia do Hospital de Faro, o deputado acrescenta que as avarias no único equipamento têm sido frequentes, já que são efetuados mais de 100 exames diários, cerca de 70% dos quais a doentes urgentes ou internamentos de urgência. 
 
Segundo Rui Cristina além dos próprios profissionais já terem denunciado a falta de condições de trabalho, «esta situação de caos e impotência para os atos de diagnóstico, eleva a situação para uma tragédia anunciada».
 
Embora a avaria do aparelho TAC tenha sido solucionada, após vários dias sem aquele meio de diagnóstico, o parlamentar refere que o mesmo está tecnologicamente desatualizado, «comprometendo a qualidade dos serviços prestados aos utentes, podendo a mesma situação repetir-se».
 
Nesta matéria os deputados Cristóvão Norte, Rui Cristina e Ofélia Ramos eleitos pelo PSD pelo distrito de Faro vão perguntar ao Governo quais as medidas que vão ser determinadas para que a Administração do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) reponha, com caracter de urgência, o funcionamento mínimo dos Serviços de Imagiologia, no hospital.
 
Questionam ainda a razão do aparelho de Tomografia Axial Computadorizada (TAC) já adquirido para aquela unidade de saúde não estar ao serviço, quando a sua necessidade é óbvia.