Sociedade

Deputados do PSD/Algarve inteiraram-se da “saúde” do Curso de Mestrado de Medicina do Algarve

Os deputados do PSD Mendes Bota, Pedro Roque e Cristóvão Norte efectuaram uma visita de trabalho ao Departamento de Ciências Biomédicas da Universidade do Algarve, tendo-se inteirado da forma como tem decorrido o Curso do Mestrado Integrado de Medicina, que já abriu as inscrições para o ano lectivo de 2014/2015, para a sua 6ª edição, com 48 vagas abertas.

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O comunicado de Mendes Bota, refere que o PSD sempre se bateu pela criação deste curso, contra a vontade de alguns interesses corporativos, quer ao nível de outras universidades, quer ao nível da própria entidade representativa da classe.
 
Deste modo os parlamentares afirmam que foi com “prazer” que tomaram conhecimento que uma primeira “vaga” de 29 médicos já saíram formados pela Universidade do Algarve, sendo que 10 deles fixaram-se desde logo na região, havendo a possibilidade de vários outros o fazerem também, concluídos os estágios que estão a desenvolver em vários Países do mundo.
 
A percentagem de reprovações é muito baixa, (média de 1 aluno/ano), e os custos deste curso “algarvio”, ficam abaixo da média nacional. Um terço dos alunos que se candidatam já são enfermeiros, outro terço provém de outras áreas do sector da Saúde (dentistas, psicólogos, farmacêuticos, veterinários, etc), e o terço final provém das áreas da física, da química ou da bioquímica.
 
O conhecimento da língua inglesa é uma das bases de aprendizagem, situação "muito adequada" à região turística que é o Algarve, frisa o mesmo comunicado.
 
O orçamento anual ronda os 2 milhões de euros.
 
A comitiva social-democrata foi recebida pelo novo Reitor da Universidade do Algarve, Professor António Branco, que fez questão de acompanhar toda a visita. No contacto directo que tiveram com alunos e professores, assistiram a várias aulas.
 
Reuniram ainda com a equipa dirigente, liderada pela Professora Isabel Palmeirim, a que se juntou o Professor José Ponte, que a referência fundadora deste Curso e “peça fundamental na sua implementação”.
 
No entanto, os deputados registaram alguns problemas que se prendem com a dificuldade em contratar professores em Portugal, com doutoramento em Medicina, havendo necessidade de buscar alternativas no estrangeiro e a falta de equipamento necessário à realização de formações de Suporte Básico e Suporte Avançado de Vida, questões que os parlamentares irão expor com perguntas ao Governo, dirigidas ao Ministério da Saúde.