Sociedade

Deputados do PSD-Algarve questionam Ministro do Ambiente sobre risco de colapso do Promontório de Nossa Senhora da Rocha em Lagoa

Os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral do Algarve, Pedro Roque, Elsa Cordeiro, Cristóvão Norte e Bruno Inácio estão preocupados com os acontecimentos recentes que tiveram lugar no Promontório de Nossa Senhora da Rocha, no concelho de Lagoa, onde no passado dia 27 de Novembro teve lugar uma derrocada parcial da arriba.

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Esta situação levou a que cerca de 3 metros de área circulável junto à capela ruísse. Tal facto levanta naturais preocupações de segurança, não só do Promontório de Nossa Senhora da Rocha, como também e principalmente no que respeita à circulação de milhares de pessoas que anualmente visitam aquele espaço.
 
Neste sentido, os parlamentares do PSD questionaram o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, sobre o tipo de avaliação que foi realizado no local e ainda o tipo de intervenção que está prevista bem como o horizonte temporal para a sua realização. 
 
De igual forma, foi defendido pelos mesmos que é necessário acautelar todas as condições de segurança bem como assegurar que qualquer intervenção a realizar deve ser feita antes do início da próxima época estival.
 
Os parlamentares sublinham "a rápida e eficaz intervenção do Serviço Municipal de Proteção Civil e da Associação Portuguesa do Ambiente que, de imediato, sinalizaram o local e salvaguardaram uma área de segurança para os visitantes".
 
Para os deputados algarvios, o Forte e a Capela de Nossa Senhora da Rocha estão classificados como Imóveis de Interesse Público e são um dos ex-líbris do litoral do Barlavento Algarvio e do concelho de Lagoa, como tal o Estado, através dos seus serviços descentralizados, deve "assegurar a sua manutenção e preservação".
 
Os parlamentares frisam ainda "a necessidade do Estado, através das suas estruturas descentralizadas, manterem e reforçarem o acompanhamento e monitorização que têm vindo a realizar da erosão e derrocadas das arribas, nomeadamente junto a áreas de acesso público".