Para os Social Democratas, "o impasse acerca do tipo modelo de gestão a seguir, apenas trará mais constrangimentos ao centro".
No passado dia 27 de junho de 2016 foi realizada uma reunião no Centro de Medicina e Reabilitação do Sul (CMR Sul), solicitada pelo PSD de S. Brás de Alportel, onde estiveram presentes o presidente do PSD/SBA, Bruno Costa, os dois deputados do PSD eleitos pelo distrito de Faro, José Carlos Barros e Cristóvão Norte, juntamente com o vogal do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS Algarve) Nuno Ramos e Arminda Lopes, diretora clínica do Centro de Medicina e Reabilitação do Sul, a fim de se apurar a situação atual do centro tendo em conta as últimas decisões do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, acerca do tipo de sistema de gestão a adotar para o centro.
O PSD recorda que no passado dia 22 de junho, na Comissão Parlamentar da Saúde, o Ministro garantiu que o CMR Sul não voltará ao modelo de Parceria Público Privada (PPP), não avançando, contudo, com o modelo a adotar.
Para os Social Democratas, "o impasse acerca do tipo modelo de gestão a seguir, que agora se discute entre uma gestão autónoma (EPE) ou a integração no Centro Hospitalar do Algarve, apenas trará mais constrangimentos ao centro, já que nada está a ser feito para que a unidade de saúde de medicina e reabilitação possa funcionar na sua plenitude, com a agravante de se correr o risco de ser adotada a integração do CMR Sul no Centro Hospitalar do Algarve num modelo de gestão que levará o centro a perder a sua autonomia e identidade, já que correrá o risco de se tornar apenas uma escapatória para os doentes vindos dos hospitais integrados no Centro Hospitalar do Algarve, o que limitará, em muito, tudo o que este centro tem para oferecer à população".
Entretanto a falta de pessoal técnico e a obsolescência dos equipamentos, faz com que este centro esteja a esta funcionar apenas a 50% da sua plenitude, enquanto a lista de espera aumenta e muitos que poderiam usufruir dos serviços e cuidados especializados do centro, vão perdendo a capacidade terapêutica para uma rápida e eficaz recuperação, frisa o PSD.
Depois desta visita, os deputados dizem ter ficado ainda com mais certezas e convictos que é urgente avançar para uma solução que responda às reais necessidades do Centro de Medicina e Reabilitação do Sul, devendo o modelo de gestão a adotar garantir a autonomia da gestão, clínica, administrativa e financeira, por forma a “garantir o seu pleno funcionamento e uma resposta rápida e de qualidade aos doentes”, pelo que será este o desafio que os parlamentares do PSD eleitos pelo Algarve levaram para a Assembleia da República".