Curiosidades
Descubra as 10 atitudes que o podem impedir de ser feliz
Todos sabemos que, a felicidade é subjetiva e que cada pessoa tem o seu conceito do que é ser feliz.

 
Ao mesmo tempo, é inquestionável que a vida só faz sentido quando é mesclada de momentos de felicidade, qualidade de vida e bem estar e que, efetivamente, há pessoas que não conseguem encontrar esses alicerces no seu quotidiano de forma a que se sintam satisfeitas com a vida.
 
Na posição de muitos especialistas na matéria, o principal ponto a ter em conta resume-se no facto de aceitarmos que todos temos momentos positivos e negativos, mais ou menos motivos para sorrir todos os dias e, acima de tudo, a forma como zelamos pela nossa felicidade pode ser determinante para que possamos afirmar que, de um modo geral, somos felizes.
 
Para facilitar a tarefa, reunimos 10 atitudes que deve suprimir para que possa ser feliz, pois está provado que, as mesmas são naturalmente um condicionalismo ao bem estar e à felicidade que se pretende.
 
Importa ainda acrescentar que, as pessoas que não conseguem ser felizes, vivem de forma “errática” e afastada de si mesmas. Confira essas atitudes e melhore-as! Deixe de fazer parte do leque das pessoas infelizes!
 
1.As pessoas infelizes não assumem o controle da própria vida.
 
Estas pessoas aceitam “tudo o que têm e que lhes aparece” porque acreditam que não têm alternativa. Dessa forma, acabam por se condenar à infelicidade. Precisam então, de compreender que, aceitar tudo já é uma escolha e que pode ser diferente fazendo outra opção. Alguém que está infeliz num relacionamento, pode e deve construir um modelo alternativo de vida com outra pessoa que se aproxime mais dos seus valores e sentimentos. O mesmo se passa com um emprego. Podemos ter um que não nos realize, mas procurar uma alternativa.
 
2.São pessoas que deistem antes de tentar.
 
As pessoas que se consideram infelizes geralmente têm uma mentalidade fixa. Partem do princípio de que não sabem ou não conseguem fazer algo, muitas vezes sem tentarem ou depois de terem falhado uma única vez. Estas pessoas precisam de acreditar que, as habilidades surgem com a prática, com treino e que, se não tentarem as vezes que forem necessárias, vão estar sempre a lamentar-se e a vitimizar-se. Essa “coitadinhice” não ajuda ninguém a ser feliz. Temos de ter coragem para desafiar os nossos limites e avançar um passo de cada vez na nossa autoestima e autoconfiança.
 
3.Comparam-se excessivamente com as outras pessoas
 
Um dos pontos que tornam o ser humano cada vez mais infeliz é a sua comparação com os outros. Por norma, estas pessoas comparam-se negativamente e sofrem porque apenas vêem uma parte da realidade e vão-se sentindo cada vez mais infelizes com o que são e com o que têm. Na posição dos entendidos na matéria, trata-se de um erro grave e que muito nos prejudica. Devemos saber olhar para os outros naturalmente e desligar-nos. Deixar que cada um faça a sua vida e à sua maneira. Devemos estar mais concentrados e focados no nosso mundo que, no fundo, é o que realmente nos interessa.
 
4.As pessoas infelizes não lidam bem com as adversidades.
 
É preciso ter em conta que, as pessoas mais felizes são aquelas que sabem como lidar com as adversidades da vida e se adaptam com facilidade. Pelo contrário, as pessoas que não conseguem ter esta postura assertiva, acabam por sofrer com tudo e por não conseguir dar a volta por cima quando algo lhes corre menos bem.
 
Tenha em mente que, é impossível viver uma vida toda a evitar problemas ou situações negativas que nos possam acontecer, pelo que, temos de enfrentar a vida com coragem e deixar de “tapar o sol com a peneira”, pois isso apenas alimenta a ilusão de que está sempre “tudo bem”. Devemos encarar aquilo que nos acontece como uma oportunidade de aprendizagem, de crescimento interior e de evolução. Aprendemos muito mais com os fracassos do que com os sucessos, por isso, não vale ter medo de viver, mas sim, arriscar desenvolver algo novo em nós. Depois, é importante reter que, ser feliz não traduz estar sempre contente e a sorrir. Todos temos bons e maus momentos, queremos é repetir as situações positivas mais vezes que as negativas e, esse é o desafio!
 
5.As pessoas infelizes não têm objetivos de vida.
 
Estas pessoas concentram-se nos sonhos, mas não definem objetivos, muito menos a forma como podem concretizar esses sonhos. Por essa razão, acabam por não conseguir concretizar aquilo que idealizam.
 
As pessoas sem um objetivo vivem como se estivessem “num barco à deriva”. Por mais que passem o dia todo a navegar pelo mar, não chegam a lugar algum ou, quando chegam, não é onde queriam estar.
 
É preciso ter em conta que, são os nossos objetivos que determinam a forma com que usamos o nosso tempo e a nossa energia, daí a sua importância vital para a nossa felicidade. É o prazer da conquista de um objetivo que nos proporciona motivos de felicidade.
 
6.As pessoas infelizes vivem em estado de inércia.
 
A inércia também é uma consequência da falta de objetivos. “Quem não sabe para onde ir, geralmente não sai do lugar”, afirmam os entendidos. Não adianta ter grandes sonhos e fé seja lá no que for, quando não ousamos fazer algo em prol dos nossos objetivos. Esperar que algo dê frutos requer primeiro trabalho, planeamento e um foco nesse objetivo. Esperar sem nada fazer conduz à frustração e ao sentimento de fracasso que resulta da apatia. Tentar é sempre o melhor princípio para encontrar novos despertares e ideias.
 
7.As pessoas infelizes não entendem o valor do tempo.
 
Na sequência dos pontos anteriores, é de sublinhar que, quem vive em estado de inércia e sem objetivos, não percebe a importância do trabalho, da luta e da reação que dão sentido ao nosso tempo. Com objetivos levantamo-nos, erguemo-nos, lutamos e sabemos lidar com as frustrações e adversidades. Aprende-se a gerir o tempo e a compreender que, há tempo para tudo, até para ser feliz e colher o produto do nosso esforço e empenho.
 
Pensar que, pelo menos devemos fazer algo diariamente para sentir uns momentos de felicidade já é um bom pretexto para nos erguermos e sairmos do estado de apatia. Depois, devemos pensar que o nosso tempo é tão valioso que não faz qualquer sentido perde-lo com pessoas e situações que nos conduzem à infelicidade. Saber aproveitar bem o nosso tempo, é reservarmos uma margem só para nós, para os nossos momentos e tempo diário de qualidade. Se pensarmos assim, vamos ver que aprendemos a negar muita coisa, a selecionar muitas outras e a concentrar-nos muito mais naquilo que dá sentido à nossa vida.
 
8.As pessoas infelizes pensam que o tempo não se esgota.
 
A vida humana é finita, tal como os nossos dias requerem uma gestão de certa forma rigorosa para que tenhamos tempo para tudo o que desejamos e necessitamos. As pessoas infelizes perdem demasiado tempo com aquilo que não as leva a lugar algum e acabam por não pensar no que perdem, porque simplesmente já deixaram perder o valor do tempo com a falta de objetivos. Inverter esta situação implica ter de repensar em vários pontos na nossa vida, entre outros, fazer planos, ter objetivos, aprender a sentir prazer nas mais variadas situações e, naturalmente a perceber que o nosso tempo é valioso e que deve ser bem aproveitado todos os dias.
 
9.As pessoas infelizes são apáticas.
 
Estas pessoas rejeitam a mudança e não abrem a mente à novidade, à aprendizagem, à correção do erro, à nova tentativa. São pessoas que se fecham em si mesmas e que se desligam dos outros, não sabem valorizar-se e ainda menos dão sentido à sua vida. Não têm opinião, não querem saber de nada e seguem a vida como se de um barco à deriva se tratasse. A felicidade passa-lhes ao lado sem que se estiquem um pouco para aprender e ganhar energia para lutar. Acomodam-se às frustrações e nada fazem para atribuir um novo sentido à sua vida e às suas experiências. Não nos esquecemos dos nossos erros, mas podemos modificá-los, seguir um novo rumo, dar um novo sentido à experiência com novas aprendizagens e conquistas, lembre-se disso.
 
10.As pessoas infelizes são muito impacientes.
 
Estas pessoas têm expectativas demasiado elevadas em relação à vida e acabam por estar infelizes por nunca as conseguirem realizar e atingir aquilo que pretendem. As expetativas são elevadas, mas a ação é reduzida, pelo que ficam à espera que algo se concretize por si mesmo e perdem a paciência. No fundo, estas pessoas precisam de aprender a gerir os seus pensamentos, as suas emoções e as suas habilidades para que possam definir-se e assumir-se, encontrar um sentido mais estável para os seus planos e objetivos e, acima de tudo, pensar de forma mais realista, pois caso contrário, vão andar sempre a iludir-se e a desiludir-se. Estas pessoas têm uma ambição muito baixa e estão sempre à espera de uma recompensa do exterior, quando a primeira realização tem de partir de dentro de nós e em função do nosso esforço. Depois, podemos ambicionar construir mais e melhor em função do nosso trabalho e linha de orientação. A definição é fundamental e o grande ponto de partida para chegar à ação. Seguidamente é preciso organizar o tempo e os pensamentos. Pensar que, o caminho mais rápido, nem sempre é o mais eficaz ajuda muito a melhorar esta impaciência.
 
As pessoas infelizes não se podem esquecer de que, “a felicidade é uma decisão e deve ser tomada por todos nós diariamente”. Ser feliz é o resultado de um conjunto de pequenas coisas que, somadas, fazem com que tenhamos uma vida melhor e mais completa.
 
Fátima Fernandes