Luís Azevedo Rodrigues intervém na mesa temática "A Máquina Ajuda. Mas a História é Nossa", no Auditório IC da Universidade Federal Fluminense. A discussão centra-se na reflexão crítica sobre os limites e possibilidades da inteligência artificial aplicada à divulgação científica, área em que o Luís Azevedo Rodrigues tem desenvolvido trabalho pioneiro.
A mesa, moderada pelo professor Esteban Walter Gonzalez Clua, conta também com a participação de Roosevelt Soares, ambos da Universidade Federal Fluminense.
"Este convite representa o reconhecimento do trabalho pioneiro que desenvolvemos no Centro Ciência Viva de Lagos na implementação de tecnologias emergentes para a comunicação de ciência", afirma Luís Azevedo Rodrigues, que destaca "a experiência na criação de abordagens inovadoras que combinam rigor científico com ferramentas de inteligência artificial para envolver o público com a ciência".
O congresso, organizado pela Universidade Federal Fluminense, discute fenómenos como o negacionismo e a desinformação que ameaçam as universidades e as democracias modernas. O evento visa reforçar as alianças académico-científicas entre Brasil, Portugal e os países lusófonos.
Na sua intervenção, Azevedo Rodrigues defende que "os museus e centros de ciência não podem permanecer neutros no ambiente sociopolítico atual". Quando o consenso científico é apresentado como "apenas uma perspetiva entre muitas", considera essencial que "as instituições tomem posições claras na defesa do raciocínio baseado em evidências".