Sociedade

Diretor do Centro Ciência Viva de Lagos participa em congresso luso-brasileiro que reúne 500 especialistas

Luís Azevedo Rodrigues
Luís Azevedo Rodrigues  
O diretor-executivo do Centro Ciência Viva de Lagos, Luís Azevedo Rodrigues, participa hoje no III Congresso Luso-Brasileiro de Divulgação Científica, que decorre até sexta-feira em Niterói, Rio de Janeiro. O responsável integra um encontro que reúne 500 especialistas de ambos os lados do Atlântico para debater os desafios atuais da comunicação científica.

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Luís Azevedo Rodrigues intervém na mesa temática "A Máquina Ajuda. Mas a História é Nossa", no Auditório IC da Universidade Federal Fluminense. A discussão centra-se na reflexão crítica sobre os limites e possibilidades da inteligência artificial aplicada à divulgação científica, área em que o Luís Azevedo Rodrigues tem desenvolvido trabalho pioneiro.

A mesa, moderada pelo professor Esteban Walter Gonzalez Clua, conta também com a participação de Roosevelt Soares, ambos da Universidade Federal Fluminense.

"Este convite representa o reconhecimento do trabalho pioneiro que desenvolvemos no Centro Ciência Viva de Lagos na implementação de tecnologias emergentes para a comunicação de ciência", afirma Luís Azevedo Rodrigues, que destaca "a experiência na criação de abordagens inovadoras que combinam rigor científico com ferramentas de inteligência artificial para envolver o público com a ciência".

O congresso, organizado pela Universidade Federal Fluminense, discute fenómenos como o negacionismo e a desinformação que ameaçam as universidades e as democracias modernas. O evento visa reforçar as alianças académico-científicas entre Brasil, Portugal e os países lusófonos.

Na sua intervenção, Azevedo Rodrigues defende que "os museus e centros de ciência não podem permanecer neutros no ambiente sociopolítico atual". Quando o consenso científico é apresentado como "apenas uma perspetiva entre muitas", considera essencial que "as instituições tomem posições claras na defesa do raciocínio baseado em evidências".