Na reunião que teve lugar esta quinta-feira entre as duas delegações, houve consonância na indignação e na determinação na continuação da luta por um Algarve livre de petróleo.
Os dirigentes da Algfuturo manifestaram reconhecimento pelo "notável" trabalho desenvolvido pela PALP-Plataforma para o Algarve Livre de Petróleo.
Nesta reunião foi considerado "inadmissivel, o desrespeito pela região por parte do poder central, ao concessionar todo o Algarve em terra e no mar, como em nenhuma outra região do país, com contratos assinados pelo poder central com grandes interesses e multinacionais petrolíferas à revelia dos algarvios e seus representantes, o que nunca aconteceria se já existisse a Região Administrativa".
Além do agravamento dos elevados riscos sísmicos, pelos enormes perigos de poluição e efeitos psicológicos nos investidores e turistas, está em causa a natureza e práticamente toda a economia regional, assente no turismo,pescas,moluscicultura, aquacultura e a agricultura, num processo em que qualquer que seja o ângulo de análise, os prejuízos serão sempre muito superiores às vantagens, defendeu a Algfuturo na mesma reunião.
Deste modo ficou exposto que a PALP e a Algafuturo irão manter uma colaboração técnica, de troca de informações, no sentido de parar o processo de propeção e exploração de petróleo no Algarve, através da mobilização da população e agentes regionais, contando com um papel determinante do Presidente da República; decisões consensuais na Assembleia da República; Governo; e Deputados eleitos pelo círculo de Faro.